Salvador
Serviço AME do Hospital da Mulher é referência em atendimento em casos de violência sexual
Conforme apontam dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, uma mulher é violentada sexualmente a cada 11 minutos no Brasil.
12/08/2019 às 09h09, Por Rachel Pinto
Acorda Cidade
Violência física, psicológica, moral, patrimonial e sexual. São divididos em cinco os tipos de violência doméstica e familiar contra a mulher previstos na Lei Maria da Penha. Como forma de conscientizar acerca da violência contra a mulher, a campanha ‘Agosto Lilás’ busca reforçar a necessidade de combater estes crimes.
Conforme apontam dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, uma mulher é violentada sexualmente a cada 11 minutos no Brasil. Localizado na capital da Bahia, no Largo de Roma, o AME, Serviço de Atendimento às Mulheres que foram Expostas à Violência Sexual do Hospital da Mulher, acolhe e presta atendimento 24 horas por dia, durante os sete dias na semana, a mulheres e adolescentes baianas que foram expostas ao abuso sexual.
Foto: Divulgação
Em funcionamento desde 2017, o serviço já acolheu 450 pacientes, sendo 80% destas de Salvador, enquanto 20% veio do interior do estado. Sessenta e cinco por cento, por sua vez, é adulta, e outros 35% das pacientes são adolescentes.
Como funciona
O Serviço AME é composto por equipe multiprofissional com médicas, enfermeiras, farmacêuticas, assistentes sociais e psicólogas. Atua em parceria com o Ministério Público, o Instituto Médico Legal (IML) e a Secretaria de Políticas para as Mulheres do Estado (SPM-BA), além de conselhos de saúde regionais.
As pacientes podem chegar ao AME por meio da chamada ‘porta aberta’, sem necessidade de agendamento prévio, através de órgão judicial e policial, Instituto Médico Legal (IML), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Delegacia Especial de Atenção à Mulher (Deam), Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e Central Estadual de Regulação da Bahia (CER-BA).
Foto: Divulgação
Após passar por atendimento com médica, enfermeira, assistente social e psicóloga, este com duração em média de seis meses, a paciente é direcionada ao atendimento com uma farmacêutica. Esta profissional fará a dispensação da profilaxia pós-exposição, um tratamento com terapia antirretroviral para evitar a sobrevivência e multiplicação do vírus HIV, além de administrar outros medicamentos para prevenir doenças sexualmente transmissíveis como a sífilis e gonorreia. A orientação é de que o primeiro atendimento médico seja feito em até 72 horas após o abuso sexual.
Denúncia
Profissionais do serviço recomendam que, além de buscar ajuda médica, as mulheres denunciem os casos de violência em centros especializados como as Delegacias Especializadas em Atendimento à Mulher (Deam), o Ministério Público e a Defensoria Pública, além do Disque 180, Central de Atendimento à Mulher.
Mais Notícias
Polícia
Homem baleado no bairro Conceição morre no HGCA
Até o momento não há mais informações sobre a autoria e motivação do crime. A delegada Fernanda Gabriela Braga relizou...
07/05/2024 às 23h10
Brasil
Cármen Lúcia é eleita presidente do TSE
Ministra tomará posse no início de junho. Também compõem o plenário os ministros efetivos Raul Araújo, Maria Isabel Galotti, Floriano...
07/05/2024 às 22h50
Polícia
Filho mata pai com golpes de faca e marretadas no distrito de Maria Quitéria
A reportagem do Acorda Cidade apurou que o autor faz uso de medicamentos controlados e já tentou matar a mãe...
07/05/2024 às 22h40
Saúde
Uso excessivo de telas: oftalmologista chama atenção para desconforto e riscos à visão
Em comemoração ao Dia o Oftalmologista, o Acorda Cidade conversou com o médico oftalmologista Pedro Gantois para tirar dúvidas sobre...
07/05/2024 às 21h05
Feira de Santana
Presidente do Sindesp rebate APLB sobre pagamento dos precatórios e dispara: "Os professores só querem receber o dinheiro deles"
Hamilton Ramos também rebateu a fala de que o sindicato, por conta própria, estaria tentando “vender” ao banco o valor...
07/05/2024 às 20h40
Saúde da Mulher
Mais de sete milhões de brasileiras são afetadas pela endometriose, doença silenciosa que afeta mulheres
Passar pelo período menstrual já é um incômodo na vida das mulheres. São cólicas, inchaço, dores de cabeça, nas costas,...
07/05/2024 às 18h25