Educação
Professores ocupam prédio da prefeitura em protesto por recurso do Fundef
Mais de 200 professores aderiram à manifestação logo cedo, e a expectativa é que ao longo do dia mais pessoas participem.
25/09/2018 às 11h28, Por Kaio Vinícius
Laiane Cruz
Em paralisação por 24 horas, os professores da rede municipal de Feira de Santana ocuparam, na manhã desta terça-feira (25), o prédio da prefeitura para cobrar mais uma vez o pagamento do precatório, recurso que liberado pelo Fundef (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério).
De acordo com o professor Paulo Di Tarso, que faz parte da APLB- sindicato. Mais de 200 professores aderiram à manifestação logo cedo, e a expectativa é que ao longo do dia mais pessoas participem. O objetivo é novamente tentar sensibilizar o prefeito Colbert Martins a negociar o pagamento com a categoria.
Fotos: Paulo José/Acorda Cidade
“Ele sabe que 60% dos recursos do precatório são destinados aos professores da educação, e isso já é comprovado. Existem experiências aqui na Bahia exitosas de prefeitos que negociaram e pagaram, como em Baixa Grande, que já começou a pagar à categoria e a gente não entende por que tanta resistência do prefeito Colbert”, afirmou o educador.
Segundo ele, na última audiência, o prefeito teria solicitado aos professores que retirassem a causa da Justiça acerca do assunto, mas também não garantiu que negociaria.
“Nós temos compromisso, responsabilidade com a educação e com a categoria, e a consciência e convicção que esse dinheiro é da educação. Estamos tentando sensibilizar o prefeito para que a gente não venha a tomar medidas mais extremas e cause mais prejuízos a estudantes, como uma paralisação definitiva por tempo indeterminado. O que a categoria está tentando fazer é minimizar os prejuízos”, destacou Paulo Di Tarso.
Foto: Paulo José/Acorda Cidade
Ele acrescentou que, uma vez liberado, o dinheiro deverá ser pago aos professores ativos, aposentados, funcionários de escola, todos os profissionais envolvidos na educação. E que por isso não há uma estimativa de quanto cada trabalhador deverá receber. “Mas na verdade não é o valor, e sim o direito, que conquistado, não podemos abrir mãos”, disse.
Até o fechamento desta reportagem, o prefeito Colbert Martins não se encontrava na prefeitura, por isso uma comissão de professores se reuniu com o secretário de governo, Paulo Aquino.
Com informações e fotos do repórter Paulo José do Acorda Cidade.
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