Saúde
Má alimentação pode contribuir para casos de trombose e embolia, alerta médico
De acordo com o pneumologista e alergista José Rosa Figueiredo Filho, os casos de embolia e trombose estão cada vez mais frequentes na população.
17/02/2018 às 14h11, Por Kaio Vinícius
Laiane Cruz
Uma alimentação inadequada, com o alto consumo de alimentos industrializados, como os fast foods, com a presença de corantes e outros produtos químicos, pode contribuir para o desenvolvimento de uma série de lesões no organismo e doenças, dentre as quais estão a embolia e a trombose.
De acordo com o pneumologista e alergista José Rosa Figueiredo Filho, que atua em Feira de Santana, os casos de embolia e trombose estão cada vez mais frequentes na população e acontecem a partir da inflamação dos vasos sanguíneos.
“Quando a gente tem uma inflamação na parede do vaso sanguíneo, o organismo tenta fazer um reparo dessa lesão na parede do vaso. Imagine quando esses ferimentos se tornam constantes, como por exemplo, em pessoas que gostam de tomar refrigerante constantemente e ingerir alimentos com uma grande quantidade de produtos químicos, pessoas que têm uma vida sedentária. Isso pode levar a inflamações nas paredes dos vasos, que repetitivas podem levar a uma necessidade de reparo contínuo e formar uma semiobstrução na parede do vaso sanguíneo, chamada de trombo”, explicou o médico.
Segundo o pneumologista, quando o organismo consegue resolver esse processo inflamatório o trombo se estabiliza e vira uma placa. Mas quando esse processo inflamatório continua, o trombo aumenta de tamanho e pode se soltar da parede do vaso sanguíneo, virando um embolo.
“Imagine uma bola de sangue coagulado, circulando pelo vaso sanguíneo e quando chega em uma artéria, por ser de tamanho grande e a artéria menor, ele para e obstrui parcialmente ou totalmente e há o sofrimento e a dor”, salientou.
José Rosa exemplificou ainda que quando há uma inflamação nas pernas e se forma um trombo e esse trombo se solta, vira um embolo e chega até uma coronária, que é uma artéria do coração, a pessoa tem um infarto e pode morrer. “Quando isso ocorre no cérebro pode haver um Acidente Vascular Cerebral Isquêmico, porque para de chegar sangue em um lugar específico. No caso de uma artéria pulmonar, há falta de ar, dor, dificuldade de respirar”, esclareceu.
As informações são do repórter Ney Silva do Acorda Cidade
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