Dilton e Feito

Suposto operador da Lava Jato nega ter cobrado propina de executivo

Segundo o advogado de Shinko Nakandakari, a versão "unilateral" veiculada na imprensa de que ele teria recebido propina da Galvão Engenharia "não corresponde à verdade".

25/11/2014 às 17h44, Por Brenda Filho

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O empresário Shinko Nakandakari, apontado pelo diretor da Galvão Engenharia Erton Medeiros Fonseca como um dos operadores do esquema de corrupção que atuava na Petrobras, enviou nesta terça-feira (25) à Justiça Federal do Paraná uma petição na qual nega ter cobrado propina de empreiteiras que prestam serviços à estatal. No mesmo documento, a defesa de Nakandakari solicita acesso aos documentos obtidos pela Polícia Federal (PF) na Operação Lava Jato e aos depoimentos do executivo que o delatou. Fonseca é um dos 14 presos pela operação policial. Segundo o advogado de Shinko Nakandakari, a versão "unilateral" veiculada na imprensa de que ele teria recebido propina da Galvão Engenharia "não corresponde à verdade". "A versão unilateral apresentada por essas matérias jornalísticas decididamente não corresponde à verdade, e Shinko Nakandakari precisa ser ouvido pelas autoridades a fim de trazer os fatos de volta à realidade", ressaltou o defensor do suposto operador da Lava Jato. Nesta segunda-feira (24), a defesa de Erton Fonseca enviou à Polícia Federal comprovantes de pagamentos de R$ 8.863.000 referentes a uma suposta propina repassada pela construtora ao esquema de corrupção que tinha tentáculos na Petrobras. O dinheiro foi depositado nas contas de Luis Fernando Sendai Nakandakari e Juliana Sendai Nakandakari, sócios da empresa LFSN Consultoria, da qual Shinko é sócio majoritário. Leia mais no G1.

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