Câmara dos Deputados

PT e aliados baianos marcaram posição contra reforma trabalhista

Antes da apreciação da matéria, o plenário da Câmara rejeitou, por 270 votos a 64, o requerimento de retirada de pauta do projeto de lei.

27/04/2017 às 09h58, Por Brenda Filho

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Em ato capitaneado pelo deputado baiano Afonso Florence (PT), a oposição levou ao plenário da Câmara Federal ontem caixões e grandes cruzes em alusão à ‘morte da CLT’ (Consolidação das Leis Trabalhistas), na sessão em que foi votado e aprovado o projeto que trata da reforma trabalhista proposta por Michel Temer. Antes da apreciação da matéria, o plenário da Câmara rejeitou, por 270 votos a 64, o requerimento de retirada de pauta do projeto de lei. Segundo o relatório, o acordo coletivo prevalecerá sobre a lei e o sindicato não mais precisará auxiliar o trabalhador na rescisão trabalhista. A contribuição sindical obrigatória é extinta. A bancada baiana que faz oposição ao governo Temer, leia-se o PT e seus aliados, votaram contra o projeto. Líder do PCdoB na Casa, a deputada Alice Portugal afirmou que “a pressa” do governo para votar a matéria “só se justifica por medo da pressão popular”, segundo ela, por causa da greve geral convocada pelas centrais sindicais para amanhã em todo o País. “Cada item deste relatório merecia um debate específico. Nunca se fez uma modificação deste tamanho na CLT de uma só vez e com tão pouco debate. Isso é medo do povo que está se mobilizando para ir às ruas no dia 28 de abril”, afirmou a líder comunista. O petista Nelson Pelegrino usou uma pesquisa para mostrar que a população rejeita a proposta de reforma trabalhista e o governo Temer de modo geral. Ele comparou as propostas de Temer ao jogo Baleia Azul, que induz os usuários ao suicídio. “Os deputados que estão pensando em votar a favor dessas reformas, estarão cometendo um suicídio político. Michel Temer está chamando esses Deputados para jogar o jogo da Baleia Azul, que é o jogo do suicídio político. Quem votar a favor dessas propostas não vai escapar do fracasso nas urnas”, disse Pelegrino. Ele refutou os argumentos dos deputados da base, de que a CLT é ultrapassada e que é preciso modernizá-la para voltar a gerar emprego. “A CLT é 1943, mas depois dela tivemos uma legislação esparsa, uma legislação que foi construída, atualizada, que tem toda a jurisprudência da Justiça do Trabalho. As informações são da Tribuna da Bahia.

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