Política
Projeto que prevê aumento da alíquota da previdência municipal é aprovado em segunda discussão
Os vereadores que votaram contra o projeto da reforma da previdência municipal foram: Alberto Nery, Edvaldo Lima, Isaías de Diogo e Zé Filé.
22/03/2017 às 12h59, Por Rachel Pinto
Rachel Pinto
Foi aprovado nesta quarta-feira (22), em segunda discussão, na Câmara de Vereadores de Feira de Santana, o projeto de lei que prevê o aumento da alíquota da previdência municipal. O projeto foi aprovado com 14 votos a favor e 4 votos contra.
Foto: Paulo José/Acorda Cidade
O vereador Alberto Nery (PT), que votou contra, disse que não teve oportunidade de falar na tribuna durante a primeira discussão. Segundo ele, houve um tumulto e a sessão foi suspensa por alguns minutos. No entanto, anulando a sessão. Quando a sessão foi retomada o projeto entrou em votação. Ele informou que ele e o vereador Zé Filé não tiveram oportunidade de falar durante a sessão. Caso falassem, a sessão iria para 12h24, devido ao tempo cairia e seria retomada no dia de hoje em primeira votação. Para o vereador, o direito de falar não foi respeitado.
“Vamos entrar na Justiça pedindo a nulidade da votação do dia de hoje. Para que o projeto seja retornado à Casa. Esse é o caminho que vamos tomar. O presidente da sessão agiu de forma atropelatória, diferente do vereador Ronny, que tem tido uma postura de respeitabilidade à oposição e aos demais colegas. O vereador Tom, que presidia a sessão no momento, não teve essa mesma compreensão e atropelou a tudo e a todos achando que deveria votar e aprovar a matéria naquele momento”, afirmou.
Foto: Paulo José/Acorda Cidade
A presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (APLB), Marlede Oliveira, relatou que o sindicato protocolou na terça-feira (21), junto ao Ministério Público (MP), um documento para apure gestão das contas da previdência municipal e ocorra uma auditoria. A professora salientou que o aumento das alíquotas da previdência vai prejudicar bastante os trabalhadores e que se o prefeito disse que há um rombo na previdência, este deve ser esclarecido.
“José Ronaldo disse que existe um rombo nas contas e isso precisa ser investigado. Não foram os trabalhadores que fizeram este rombo. Somos contra e por isso fizemos o nosso papel e viemos à câmara. Esse é o papel também do legislativo e dos vereadores. Eles foram eleitos para fiscalizar as contas do município e da previdência. Mas ninguém faz nada e depois querem tirar dos trabalhadores para suprir o rombo”, enfatizou Marlede.
Foto: Paulo José/Acorda Cidade
“Vamos lá com a categoria amanhã. Houve sim um tumulto, mas quem está praticando violência é o prefeito. Com esse projeto ele está violentando o bolso dos trabalhadores”, finalizou.
Os vereadores que votaram contra o projeto da reforma da previdência municipal foram: Alberto Nery, Edvaldo Lima, Isaías de Diogo e Zé Filé.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade.
Leia Também: Sob protesto, Câmara aprova em 1ª discussão mudanças na alíquota da previdência
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