Dilton e Feito

Eleições terão mais de 200 candidatos sem ensino fundamental

Para disputar um cargo eletivo, é preciso pelo menos saber ler e escrever.

22/07/2014 às 16h11, Por Kaio Vinícius

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A exemplo do deputado federal Tiririca (PR-SP), que concorre à reeleição, outros 253 candidatos nas eleições deste ano declararam saber apenas ler e escrever – ou seja, que não completaram nem sequer o ensino fundamental. O número representa 1,02% do total de 24.899 candidatos à Presidência da República, governos estaduais, Senado, Câmara dos Deputados e Assembleias Legislativas. Em 2010, a votação de Tiririca foi a maior do país: 1,3 milhão de votos. Eleito a partir de uma campanha baseada no humor, ele provocou polêmica ao divulgar sua candidatura usando o bordão "pior que está não fica", numa referência à imagem do Congresso. Também precisou lidar com a suspeita de que seria analfabeto, condição vetada a candidatos. Depois de eleito, foi submetido a um teste de alfabetização no TRE (Tribunal Regional Eleitoral) de São Paulo e passou. No ano em que Tiririca foi eleito, 132 (0,586%) dos 22.538 candidatos declararam saber apenas ler e escrever. Os analfabetos são considerados inelegíveis no Brasil. Para disputar um cargo eletivo, é preciso pelo menos saber ler e escrever. De acordo com as estatísticas do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o maior percentual de candidatos nessa condição está entre postulantes a deputado estadual: 182 (1,12%) dos 16.235 homens e mulheres que concorrem às Assembleias Legislativas apenas leem e escrevem. Entre os que disputam uma vaga na Câmara, Santos, o Bila (PPL-SE). Ele é servidor público municipal. Não há candidatos nessa situação entre os que disputam a Presidência da República e governos estaduais. (Folhapress)

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