Feira de Santana
Diagnóstico e tratamento para tuberculose será descentralizado
A atualização começou nesta quinta-feira (1º) no auditório Dr. João Batista de Cerqueira, na SMS, para um grupo de profissionais. Os demais serão submetidos à capacitação nos dias 7 e 21 de junho.
01/06/2017 às 14h32, Por Maylla Nunes
Acorda Cidade
Médicos e enfermeiros da Secretaria Municipal de Saúde estão passando por uma atualização em tuberculose. A iniciativa consiste em decentralizar a assistência aos portadores da doença, que atualmente é prestada no Programa Municipal de Controle da Tuberculose, que funciona no CSE (Centro de Saúde Especializado Dr. Leone Coelho Leda).
A atualização começou nesta quinta-feira (1º) no auditório Dr. João Batista de Cerqueira, na SMS, para um grupo de profissionais. Os demais serão submetidos à capacitação nos dias 7 e 21 de junho.
De acordo com a enfermeira Monaliza Oliveira, do Núcleo de Educação Permanente, os profissionais nas unidades de saúde estarão aptos para realizar o diagnóstico da tuberculose, bem como oferecer a assistência adequada ao paciente.
“No programa municipal serão acompanhados aqueles pacientes que não seguiram adequadamente o tratamento, chamados multirresistente, que apresentaram reações adversas ou que tiveram um diagnóstico diferente”, afirmou.
Ela acrescente que a descentralização deve-se também ao número de pessoas diagnosticadas com a doença no município. Somente de janeiro a abril deste ano, foram confirmados 72 casos de tuberculose. A tuberculose é uma doença infecciosa, causada pelo bacilo de Koch, e é transmitida de uma pessoa a outra ao espirrar, tossir ou falar.
Sintomas da doença
Seu principal sintoma é tosse por mais três semanas, associada a febre baixa ao final do dia, falta de apetite, fraqueza, suor noturno, perda de peso e cansaço muscular. Acomete a cada ano na Bahia aproximadamente seis mil pessoas.
O diagnóstico da doença é feito, além do Teste Rápido Molecular – implantado no município em dezembro de 2014 – também por meio da baciloscopia, mais conhecido como exame do escarro.
O tratamento contra a tuberculose dura em média seis meses e não deve ser interrompido, mesmo com o desaparecimento dos sintomas. Para cada paciente com tuberculose e sem o tratamento adequado, 15 pessoas podem ser contaminadas num período de um ano.
As formas de prevenção da tuberculose em crianças com até cinco anos é através da vacina BCG – evita as formas graves da doença (tuberculose miliar e meningite tuberculosa) – em adultos é por meio do diagnóstico precoce e o tratamento adequado, no sentido de quebrar a cadeia de transmissão da doença.
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