Câmara dos Deputados

Com risco de debandada, governo testa fidelidade da base à reforma da Previdência; entenda mudanças

Esta será a primeira reunião do colegiado desde que Temer anunciou, no último domingo (23), que não cederá mais à pressão de servidores públicos e outras categorias para modificar o texto.

25/04/2017 às 15h57, Por Brenda Filho

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A Comissão Especial da Reforma da Previdência começa a discutir, nesta terça-feira (25), a mais recente versão do relatório do deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), considerada definitiva pelo presidente Michel Temer. Esta será a primeira reunião do colegiado desde que Temer anunciou, no último domingo (23), que não cederá mais à pressão de servidores públicos e outras categorias para modificar o texto. O Planalto admite que não tem hoje os 308 votos necessários para alterar a Constituição com a definição de novas regras para aposentadorias e pensões. E, por isso, vai investir pesado no poder de pressão de ministros sobre seus colegas de partido e na negociação individual com os parlamentares. Mas a tarefa não será fácil. O PSB, que tem 35 deputados e comanda o Ministério de Minas e Energia, confirmou sua decisão de votar em massa contra as reformas da Previdência e trabalhista, posição defendida ontem pelo presidente do partido, Carlos Siqueira. “Um partido socialista não pode se dar ao luxo das práticas convencionais, de cair na vala comum e nós não cairemos, fiquem certos, porque vamos nos dar as mãos e vamos vencer”, disse Siqueira, em discurso na Frente Nacional dos Prefeitos (FNP), em Brasília. Além da perda de votos, Temer receia que a debandada do PSB abra caminho para outros aliados tomarem a mesma direção. Por 20 votos a 5, o PSB aprovou uma resolução contrária a “qualquer reforma trabalhista que promova a diminuição dos direitos conquistados, a precarização e que estabeleça supremacia do negociado sobre o legislado”. E por 21 votos a 2 (com uma abstenção), o partido se posicionou contra a reforma da Previdência. Outros partidos governistas também resistem à reforma, como o PPS, o Solidariedade e o PV. Dentro do próprio PMDB, do PSD e do PTB também há dissidências declaradas. Leia mais no Congresso em Foco

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