Economia
Com a chegada do calor, aprenda como economizar na fatura de energia
Seja qual for a escolha, é importante destacar que a economia também depende do uso consciente dos aparelhos elétricos.
05/12/2017 às 14h47, Por Kaio Vinícius
Acorda Cidade
Um aparelho de ar-condicionado em dias de muito calor é a garantia do conforto que muita gente deseja, especialmente quem mora em regiões quentes como é o caso da Bahia. Mas, antes de investir nesse eletrodoméstico que representa o maior consumo de energia elétrica em uma residência, é preciso avaliar bem as necessidades.
Existem algumas alternativas para refrescar um ambiente, como ventiladores e climatizadores. No quesito financeiro, por exemplo, o ventilador sai na frente. Além de ser mais barato que o ar-condicionado, ele também é mais econômico. Conforme dados da Eletrobrás, um aparelho de ar-condicionado pode consumir até 12 vezes mais energia do que um ventilador portátil. A questão é que nem sempre o lado financeiro é o que mais pesa na hora da escolha. Problemas respiratórios e alergia à poeira, por exemplo, podem ter grande influência no momento da escolha.
Seja qual for a escolha, é importante destacar que a economia também depende do uso consciente dos aparelhos elétricos. Desligar os equipamentos quando não houver ninguém no ambiente é uma dica muito importante. A Coelba esclarece que o consumo de energia registrado todos os meses na conta leva em consideração a potência dos equipamentos (apresentada em Watt) e o tempo de uso.
Veja as dicas da Coelba com vantagens e desvantagens de cada tipo de aparelho para ajudar na hora da compra:
Ventilador: De acordo com o Manual de Consumo Consciente de Energia da Coelba, a potência média é de 100 W. A desvantagem é que essa não é a melhor opção para quem tem problemas respiratórios e alergia à poeira, já que o aparelho ajuda a espalhar partículas e direciona o vento para um único ponto, além de não umidificá-lo.
Ar-condicionado: No caso dos aparelhos de ar-condicionado, a principal vantagem é o conforto térmico. No entanto, ele consome mais energia e costuma deixar o ar mais seco. Se a sua escolha for comprar um desses, uma dica para minimizar o problema é deixar uma bacia com água no ambiente para ajudar a umidificar o ar.
A potência do ar-condicionado varia de 900 W a 1.400 W. Em média, ele consome mais de 190 kWh ao mês – se ligado durante oito horas por dia – mais que o dobro do consumo do chuveiro elétrico e mais que o triplo da geladeira.
Ainda sobre o ar-condicionado, este não deve ser instalado em locais expostos ao sol e, durante o seu uso. Portas e janelas devem ficar bem fechadas quando o ar-condicionado estiver ligado e é importante não esquecer de limpar os filtros.
Climatizador: Já os climatizadores conseguem reunir vantagens tanto do ventilador quanto do ar-condicionado. O aparelho promove a circulação do ar em todo o ambiente e também consegue manter o ar úmido, através da evaporação de água. Dentre as vantagens, está o fato de ser mais econômico que o ar-condicionado, mais barato e mais leve, o que facilita o transporte para diversos lugares.
Para quem tem problemas respiratórios, o climatizador de ar é a opção mais adequada. A potência varia de 130 W a 1.500 W. Mas, atenção: como o objetivo do climatizador não é refrigerar o ambiente – e sim ventilar e umidificar –, ele não é um equipamento adequado para ser usado em lugares já excessivamente quentes e úmidos.
Atenção ao Selo Procel: É importante lembrar que os equipamentos com Selo Procel de Economia de Energia são os mais econômicos. Muitas pessoas confundem este selo com a Etiqueta do Inmetro, que avalia o nível de eficiência energética dos equipamentos e classifica por categorias, sendo A os mais eficientes, e podendo chegar de C até G, dependendo do produto.
O Selo Procel, cuja coordenação cabe à Eletrobras, é uma ferramenta simples e eficaz que permite ao consumidor conhecer, entre os equipamentos e eletrodomésticos à disposição no mercado, os mais eficientes e que consomem menos energia dentro de sua categoria. Para isso, são estabelecidos critérios técnicos exigidos para a concessão do Selo Procel.
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