Educação
Após 17 dias, chega ao fim ocupação da Escola Estadual Luís Viana Filho em Feira de Santana
O diretor da escola acredita que os encontros e debates durante a ocupação dos alunos foi válido para reflexão, mas ressaltou que as reivindicações poderiam ter sido feitas sem a interrupção das aulas.
09/12/2016 às 10h10, Por Kaio Vinícius
Laiane Cruz
Após dezessete dias, chegou ao fim a ocupação do Colégio Estadual Luís Viana Filho, no bairro Cidade Nova, em Feira de Santana. Segundo o diretor do colégio, professor Eduardo Brito, a decisão dos alunos que faziam parte do movimento foi tomada no último domingo (4), durante uma reunião com a direção da escola e o diretor do Núcleo Regional de Educação (NRE), Ivanberg Lima.
De acordo com o diretor Eduardo Brito, foi assinado um documento pelo representante do estado, se comprometendo a implantar melhorias na escola em um prazo de dois anos. “No domingo, às 17h, eu e o professor Ivanberg, diretor do NRE, fomos conversar com a comissão, que fazia exigências de que fosse assinado um documento, onde eles pedem reforma do prédio, cobertura da quadra, vários itens de melhorias do espaço físico que eles ocupam, como também outras agendas, como o trato da questão do gênero, racismo, vários pontos abordados por eles”, informou.
O diretor afirma que, de imediato, deverá ser feita a reforma da rede elétrica da escola. “Em 2016, a secretaria fez a reforma do telhado, e já está se preparando para reformar a rede, que foi inaugurada nos anos 70 quando a escola foi inaugurada.”
Eduardo Brito acredita que os encontros e debates durante a ocupação dos alunos foi válido para reflexão, mas ressaltou que as reivindicações poderiam ter sido feitas sem a interrupção das aulas.
“Com tudo isso a gente aprende, nós, os estudantes, até aqueles que não fizeram parte passam a ter uma reflexão, a própria sociedade reflete sobre tudo isso, e sai ganhando crescimento e envolvimento político. Os pontos abordados por eles e que foi registrado em documento são reivindicações justas. O que estávamos discutindo com eles é que essas reivindicações podem ser atendidas sem a escola estar ocupada e sem permitir que famílias tenham direito à educação e eles perceberam isso e a ocupação teve um final”, declarou o diretor.
Ele acrescentou que o movimento atrasou o processo final do ano letivo e alguns projetos que não serão mais executados por falta de tempo. “Mas vamos dar continuidade ao ano letivo, depois vem o período de recuperação, e tudo isso se encerra na segunda semana de janeiro”, disse.
As informações são do repórter Paulo José do Acorda Cidade.
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