Feira de Santana
APLB vai cobrar devolução de valor referente a corte de ponto dos professores
Marlede defende que durante a negociação com a secretaria de Educação pelo fim da greve da categoria, o município não informou sobre o corte dos dias.
25/04/2017 às 10h04, Por Maylla Nunes
Daniela Cardoso
Professores da rede municipal foram surpreendidos na segunda-feira (24) quando consultaram seus contracheques e observaram que estava com corte no salário, devido aos dias que estiveram em greve. Porém a professora Marlede Oliveira, presidente da APLB-Feira, informa que hoje vai acontecer uma reunião extraordinária do Conselho de Educação e ela vai cobrar da secretaria a devolução do dinheiro.
Marlede defende que durante a negociação com a secretaria de Educação pelo fim da greve da categoria, o município não informou sobre o corte dos dias. Segundo ela, essa reunião de hoje será para definir o calendário de reposição, porém ela destaca que se o município não fizer a devolução imediata dos valores cortados, os professores não vão repor os dias de aula e o ano letivo não será concluído.
“Olha aqui os contracheques com falta de mais de 800 reais. Vários professores tiveram corte. No término da greve, em nenhum momento, a secretária de Educação Jayana Ribeiro, nem o prefeito José Ronaldo disseram que teria corte de salário. Se não houver a imediata devolução dos salários dos professores não vai ter ano letivo em Feira, pois não vamos repor as aulas. Foi uma greve justa, nós estamos dispostos a fazer a reposição das aulas para que seja finalizado o ano letivo, mas houve esse corte e queremos a devolução”, afirmou.
A Secretaria de Educação de Feira de Santana enviou um esclarecimento "a respeito do corte de cinco dias nos salários de abril dos professores da rede municipal. De acordo com a Secretaria, o assunto não foi alvo dos temas registrados no documento com os compromissos do Governo para o fim da greve. O Governo não descontou os dias parados no movimento deflagrado em nível nacional. Mas depois que terminou aquela paralisação e a APLB passou a fazer uma greve em Feira de Santana, dias depois a administração anunciou na imprensa, para conhecimento dos professores e da população, que iria cortar do salário os dias em que eles não comparecessem ao trabalho. E assim foi cumprido", diz a nota.
As informações são do repórter Paulo José do Acorda Cidade
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