Senado

'Afastamento é inevitável', diz Otto sobre Dilma

"Provavelmente, nessa primeira votação, que é da admissibilidade, cerca de 52 votos serão pelo afastamento da presidente", afirmou.

04/05/2016 às 17h05, Por Brenda Filho

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Depois de amanhã, a comissão especial na Casa votará a admissibilidade do processo de impedimento e a expectativa entre aliados do governo é que haja aprovação do mérito. “Provavelmente, nessa primeira votação, que é da admissibilidade, cerca de 52 votos serão pelo afastamento da presidente Dilma para que ela venha ser julgada. Eu acho que o afastamento é inevitável. Acho que até a própria presidente e o Palácio do Planalto já têm consciência disso”, afirmou Otto Alencar, ontem, em entrevista à Metrópole FM. O pessedista diz que não dá para prever o cenário pós-impeachment: “as consequências do afastamento são imprevisíveis”. O senador Otto Alencar, presidente do PSD na Bahia, é o único parlamentar no bloco composto por dez integrantes que é contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Apesar do posicionamento, o congressista admite que o processo é irreversível por conta de uma série de fatores que levaram, segundo ele, ao isolamento da chefe do Executivo. Depois de amanhã, a comissão especial na Casa votará a admissibilidade do processo de impedimento e a expectativa entre aliados do governo é que haja aprovação do mérito. “Provavelmente, nessa primeira votação, que é da admissibilidade, cerca de 52 votos serão pelo afastamento da presidente Dilma para que ela venha ser julgada. Eu acho que o afastamento é inevitável. Acho que até a própria presidente e o Palácio do Planalto já têm consciência disso”, afirmou Otto Alencar, ontem, em entrevista à Metrópole FM. O pessedista diz que não dá para prever o cenário pós-impeachment: “as consequências do afastamento são imprevisíveis”. O senador foi cauteloso ao falar do vice-presidente Michel Temer (PMDB), que deve assumir a Presidência da República com o afastamento de Dilma. Ao contrário de outros aliados do governo petista, Alencar evitou classificar o peemedebista de “vice-golpisa”, como apregoa a militância pró-Dilma, e teceu elogios ao possível novo presidente. “É muito sereno, é muito tranquilo. Me parece ser uma pessoa equilibrada, tem uma experiência muito boa”, afirmou. As informações são da Tribuna da Bahia. 

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