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Como evitar a flacidez no rosto com exercícios faciais

Exercícios físicos podem contribuir para o retardamento dos sinais estéticos que mais evidenciam a chegada da velhice.

24/11/2019 às 09h50, Por Andrea Trindade

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Os exercícios físicos não têm como única e exclusiva missão promover um ganho de massa muscular, melhorar as funções cardiorrespiratórias, ou mesmo modelar o corpo e tonificá-lo para o verão. Exercícios físicos também podem contribuir para o retardamento dos sinais estéticos que mais evidenciam a chegada da velhice: a flacidez do rosto.

Isso porque este também é composto por grupos musculares, que da mesma forma podem ser trabalhados, submetidos a algumas sessões de “hipertrofia” e modelados dentro de alguns limites.

E os resultados de alguns meses de esforços podem ser notados por um rejuvenescimento facial de pelo menos três anos, de acordo com um trabalho realizado pela JAMA Dermatology; um periódico mensal ligado à American Medical Association, e que trata de assuntos médicos das mais variadas especialidades.

A eficácia dos exercícios faciais

De acordo com o periódico, cremes para flacidez, medicamentos homeopáticos, restrição da exposição aos raios solares, entre outras recomendações que visam garantir a rigidez da pele, são quase que totalmente dispensáveis para os adeptos dos exercícios faciais.

E para comprovar essa tese um grupo de dermatologistas da Universidade de Northwestern, em Illinois, Estados Unidos, submeteram 27 mulheres (durante 1 semana) a 30 minutos diários de uma técnica bastante difundida no país conhecida como Happy Face Yoga, que baseia-se em cerca de 30 exercícios faciais indicados para mulheres.

Para conferir ainda mais credibilidade à técnica, estas foram fotografadas antes de submeterem-se à experiência e convidadas a praticarem mais 3 meses de exercícios após aquela primeira semana de teste.

O resultado foi que praticamente todas elas apresentaram (em apenas 13 semanas de exercícios) sensíveis alterações nas suas bochechas, além de aparentarem cerca de 3 anos a menos do que tinham – segundo avaliações de outros dermatologistas convidados a avaliarem as candidatas sem que tivessem qualquer parte no projeto.

O alcance da experiência

Apesar dos resultados alcançados após tão pouco tempo de tratamento com exercícios, os dermatologistas envolvidos na experiência preferiram manter-se cautelosos quanto aos possíveis efeitos em longo prazo de uma rotina como essa para a recuperação da rigidez facial com consequente rejuvenescimento da pele.

Isso porque a cada dia multiplicam-se (especialmente nos Estados Unidos) o número de técnicas e métodos “milagrosos” que prometem trazer de volta a juventude perdida em pouco mais de 2 ou 3 meses de sessões de exercícios, muitas vezes sem qualquer embasamento científico.

Essas técnicas são conhecidas no país como “lifting facial não-cirúrgico”, que supostamente seriam capazes de reposicionar os tecidos da face nas suas regiões de origem, além de reduzir-lhes o excesso, fortalecer a musculatura do rosto, entre outras ações que seriam realizadas sem a ajuda do temido bisturi.

Poucos profissionais em dermatologia duvidam desse potencial rejuvenescedor dos exercícios faciais, já que eles são capazes de fortalecer os músculos da face e ajudar-lhes a ocupar os espaços vazios deixados pelo tecido adiposo que se degrada com o tempo.

Mas o que esses mesmos profissionais fazem questão de alertar é que não existe qualquer milagre envolvido nesse tipo de fenômeno. E que resultados positivos com a ajuda de exercícios faciais só surgirão após 6, 7, 8 meses – ou até 1 ano de práticas diárias!

E que ainda deverão ser levadas a cabo pelo período certo, sem excesso ou deficiência de movimentos e em concomitância com o desenvolvimento de hábitos de vida saudáveis, que envolvem a ingestão de água em abundância, a adesão a uma dieta saudável, o controle do estresse no dia a dia, entre outras iniciativas tão ou mais importantes.

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