Feira de Santana

Seminário discute pontos críticos do Anel de Contorno e ações para melhorar a fluidez e segurança no trânsito

O evento fez parte da programação de atividades do 'Maio Amarelo' e de acordo com o superintendente municipal de trânsito, Maurício Carvalho, apresentou 8 pontos críticos do Anel de Contorno.

23/05/2019 às 15h44, Por Rachel Pinto

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Rachel Pinto

Um seminário realizado pela Superintendência Municipal de Trânsito (SMT), na manhã desta quinta-feira (23), no auditório do Centro de Atendimento ao Feirense (CEAF) em Feira de Santana, com a participação do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Denit), ViaBahia, Polícia Rodoviária Federal (PRF) e 3ª Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran), discutiu sobre pontos críticos do Anel de Contorno da cidade e a implantação de ações que podem melhorar a fluidez e segurança no trânsito enquanto não é realizada a obra de duplicação.

O evento fez parte da programação de atividades do ‘Maio Amarelo' e de acordo com o superintendente municipal de trânsito, Maurício Carvalho, apresentou 8 pontos críticos do Anel de Contorno. Um dos pontos foi o trecho que dá acesso ao Conjunto Feira VII, onde foi colocado um semáforo. Maurício explicou que o seminário foi fruto de um estudo realizado por todos os órgãos ligados ao trânsito e o objetivo é que a partir da identificação dos trechos de conflitos, sejam realizadas medidas que possam, por exemplo, evitar acidentes.

Foto: Paulo José / Acorda Cidade

“Identificamos 8 pontos de conflito e para cada um deles há um projeto que foi feito por todos esses técnicos, todas essas instituições para que a gente busque medidas alternativas enquanto a duplicação não chega. Não podíamos ficar omissos a isso e então nos juntamos no sentido de buscar essas alternativas.Em julho vamos divulgar o cronograma de execução dessas intervenções que seguramente enquanto o Anel de Contorno não é duplicado, vão dar mais segurança e mais fluidez ao trânsito. São alternativas que vão diminuir significativamente o conflito e a possibilidade de acidentes. Mas, nós vamos continuar cobrando a duplicação, porque a duplicação foi mostrada pelo Denit e vai trazer várias passarelas de pedestres, viadutos, passagens de nível, ciclovias”, disse.

O promotor de justiça Audo Rodrigues também esteve presente no seminário e informou que o Ministério Público da Bahia (MP-BA) vem acompanhando as ações da secretaria municipal de trânsito desde o ano passado e tem observado uma atuação objetiva no tocante ao disciplinamento e a algumas ações que foram feitas. Segundo ele, a organização do trânsito, a determinação de imposição de algumas mudanças que precisam ser feitas, não impactam só no trânsito, refletem nos aspectos de segurança pública, saúde e no âmbito social.

“Discutimos pontos críticos do Anel de Contorno em Feira de Santana nesta reunião. O que mais me chamou a atenção foi que nós temos uma burocracia normal, no âmbito do setor público no tocante a duplicação do Anel de Contorno. Na parte chamada Norte/Leste e que demanda hoje uma maior fiscalização. Sobretudo com a incidência maior de acidentes de trânsito. Não só com mortes, mas também com várias lesões e inclusive incapacidades permanentes de algumas vítimas nesses locais. Isso faz com que nós tenhamos tristes dados estatísticos no tocante a quantidade de atendimentos no Hospital Geral Clériston Andrade (HCGA) e mais de 60% dos leitos do hospital é ocupado por acidentes automobilísticos. Se nós tivermos uma intensa fiscalização, sobretudo verificando que antes que essas alterações sejam feitas, nós conseguiremos reduzir consideravelmente o número de lesões no trânsito”, frisou.

O coordenador da 3ª Ciretran, Silvio Dias, salientou que o Anel de Contorno de Feira de Santana tem 22 quilômetros de extensão e apenas 8 quilômetros estão sobre a responsabilidade da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e da ViaBahia . De acordo com ele, o trecho que envolve o Anel de Contorno Norte, Sul e é dividido entre Oeste e Leste preocupa toda a sociedade feirense porque não há ainda a duplicação.

“Há um projeto para duplicar que já esta licitado para duplicar o lado oeste, que vai da Cidade Nova até a Pousada da Feira, passando pelo Sobradinho. Mas, o outro lado que é o lado Leste, que contempla o maior fluxo de veículos, principalmente da região, que envolve do Cajueiro, até a Cidade Nova, passando pela Getúlio Vargas, esse não há nenhuma previsão ainda de duplicação e nenhum projeto que esteja sendo licitado. Isso tem nos preocupado porque a cidade cresceu muito naquela área e todos os moradores do bairro do SIM que acessam aquela região utilizam o Anel de Contorno”, comentou.

O inspetor Brandão da Polícia Rodoviária Federal também ressaltou que as ações dos órgãos de trânsito nos pontos críticos do Anel de Contorno são importantes para redução de acidentes graves. Para ele, o ponto de maior conflito é o trecho que dá acesso a Avenida Artêmia Pires, onde existe um fluxo grande de veículos cruzando em quatro sentidos. A entrada do bairro Santo Antônio dos Prazeres na opinião dele, também merece atenção e é considerada outra parte crítica. Sobre as ações voltadas para os pedestres, ele acrescentou que há trechos que é preciso reforçar além da fluidez do trânsito, o cuidado com a passagem de pedestres.

Foto: Paulo José / Acorda Cidade

“Em muitos desses pontos da rodovia Anel de Contorno, o trecho de pista simples carece de uma maior atenção ao usuário pedestre, pois em nenhum desses pontos a gente tem passagem de pedestre própria como passarelas e nem sinalização horizontal de faixa de segurança que permitam uma melhor passagem dos pedestres no Anel de Contorno”, finalizou.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade.

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