Wagner insiste em Lula: 'Não tem plano B'

O secretário de Desenvolvimento Econômico da Bahia e ex-governador, Jaques Wagner, continua resistindo a idéia de “plano B” do PT para disputar a Presidência da república nas eleições 2018, caso Lula seja impedido pela justiça. Em coletiva de imprensa no município de Santo Estevão, onde acompanha visita do governador Rui Costa, Wagner disse que mantém a posição oficial do partido, que é empenhar toda a energia com os advogados, a classe política, para que não se cometa o “absurdo que é interditar o maior líder político das últimas décadas no Brasil, reconhecido mundialmente”. “Minha candidatura é para o Senado. Estive com o presidente Lula agora no Fórum Social Mundial e o nosso empenho, acredito que iremos conseguir, até porque vai ser um absurdo se isso não acontecer, é manter a candidatura dele. Se o povo o derrotar, tudo bem, agora não pode ser derrotado artificialmente. Não sou “plano B”, sou candidato ao Senado na chapa de Rui Costa”, frisou. Questionado se Ciro Gomes (PDT) pode representar uma união da esquerda, Wagner reafirmou: “Não estamos trabalhando sem a candidatura de Lula, nossa proposta é Lula candidato”.

Propina nas obras da Fonte Nova 

Sobre ter sido indiciado pela Polícia Federal por suposto recebimento de propinas nas obras do Estádio da Fonte Nova, Wagner disse que preferiu “derrubar” os argumentos técnicos e deu uma resposta já no dia, depois de uma resposta mais completa, que está sendo juntada aos autos. “O que foi dito foi absurdo, em alguns lugares virou até piada (…) Nós temos vários estudos dizendo que a Fonte Nova foi um dos estádios mais baratos.Mas é isso, árvore que tem fruto o pessoal joga pedra. Minha árvore política graças a Deus tem muito fruto na Bahia pelo trabalho que a gente fez, mas não quero responder só na política. Quero desmontar tecnicamente aquilo”. (Orisa Gomes, com informações do repórter Ed Santos)