Cultura

Quixabeira comemorou três décadas de existência no aniversário de 10 anos do distrito da Matinha

A banda comandada por Guda Moreno – filho de Coleirinho da Bahia, fundador do grupo, cantou as antigas e dançantes músicas imortalizadas nos terreiros das casas do então povoado.

05/02/2018 às 13h50, Por Kaio Vinícius

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Há 30 anos nascia uma das representações musicais mais originais do município de Feira de Santana, o grupo Quixabeira da Matinha. Duas décadas após a criação do grupo, o povoado da Matinha, que antes respondia administrativamente a Maria Quitéria, foi elevado a distrito. Neste domingo (4), aconteceu na praça principal da localidade uma comemoração dupla: 30 anos da Quixabeira e 10 anos da elevação da Matinha a condição de distrito.

A celebração foi evidenciada com a apresentação do grupo de samba de roda, que mesmo sendo uma atração genuinamente caseira, não deixa de ser uma das mais esperadas pelo público na Festa da Matinha, evento promovido pela Prefeitura de Feira de Santana durante o sábado e domingo. Como sempre, a Quixabeira atendeu as expectativas e não permitiu que ninguém ficasse parado. Fez uma verdadeira mutidão cair no samba.

A banda comandada por Guda Moreno – filho de Coleirinho da Bahia, fundador do grupo, cantou as antigas e dançantes músicas imortalizadas nos terreiros das casas do então povoado. “Nada melhor do que cantar no nosso lugar, na nossa terra”, afirmou o cantor.

Defesa da cultura regional

No palco, Chica do Pandeiro, única remanescente da formação inicial, lembrou que o grupo sempre trilhou na defesa da cultura regional. “É mais um dia feliz para todos nós”. Disse que Edite e Iracema deixaram o grupo e que Aureliano Sambador faleceu.

Arrocha fechou programação

O arrocha contagiante da banda Sem Retoque fechou, na noite deste domingo, as comemorações pela elevação à condição de distrito a Matinha. Foram dois dias de festa.

Com seu arrocha romântico, Jaildo Rodrigues levou a massa a dançar. Casais rebolavam pelo piso de pedras portuguesas da praça, dando shows de talento. Também não foram poucas as pessoas que fecharam os olhos e saíram a rodopiar sozinhas. Deviam estar pensando nos braços de alguém especial.

O público lotou a praça da igreja nos dois dias – no sábado os shows foram iniciados às 20h e no domingo, às 15h. E pelo palco passaram representantes de arrocha, forró e do tradicional e contagiante samba de roda.

Festa está cada vez melhor, diz participante

Carlos André disse que há muito não se divertia numa festa de largo com amigos. “Foram dois dias de muita animação. A festa da Matinha está cada vez melhor”. Para Jane dos Santos, a edição deste ano foi a melhor de todas. “Todos os anos a festa se supera. Foi arrocha para matar a gente de paixão, tudo de bom”, disse, sorrindo.

Ainda no domingo, o sanfoneiro Zé Araújo mostrou que é um dos talentos regionais, com seu forró tradicional. Também se apresentaram Estrela Kadente e Simplesmente Paixão, ambos arrocharam.

No sábado, o público foi animado por Arrocha o Laço, Amor Voraz, Pé de Cerca, Naldinho e Leo Rios – dupla de grande jovem do mundo do arrocha, mais Jeovane.

Além da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer, que realizou o evento, participaram da organização as secretarias de Saúde, Serviços Públicos, Prevenção à Violência, Serviços Urbanos, de Transporte e Trânsito e a Superintendência Municipal de Trânsito. Estiveram presentes o deputado federal José Nunes e o vereador Lulinha da Conceição.

Fonte: Secom Feira de Santana

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