Feira de Santana

Transporte coletivo pode ter aumento da tarifa em 2018

O vice-presidente do Sindicato dos Rodoviários de Feira de Santana, José de Souza, afirmou, em entrevista ao Acorda Cidade, que o aumento já está programado no edital do serviço.

17/11/2017 às 16h23, Por Kaio Vinícius

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Laiane Cruz


A tarifa de ônibus em Feira de Santana pode sofrer um novo aumento no próximo ano. É o que afirma o vice-presidente do Sindicato dos Rodoviários, José de Souza. Atualmente, os usuários do transporte pagam R$ 3,32, caso possuam o cartão Viafeira, e R$ 3,65, se pagarem diretamente ao cobrador.

Já os moradores dos distritos de Jaíba, Maria Quitéria, Governador João Durval (Ipuaçu) e Humildes pagam R$ 3,32 pela passagem, e os localizados em Bonfim de Feira, Jaguara e Tiquaruçu desembolsam R$ 4,10.

(Foto: Paulo José/ Acorda Cidade)

O vice-presidente do Sindicato dos Rodoviários de Feira de Santana, José de Souza, afirmou, em entrevista ao Acorda Cidade, que o aumento já está programado no edital do serviço de transporte público urbano.

“Este ano não haverá aumento, mas no próximo ano eu acredito que sim, porque está aumentando tudo: combustível, pneu e o próprio edital diz que a tarifa todos os anos tem que ser corrigida. Então eu acredito que o ano que vem, o conselho deve se reunir para discutir”, disse o sindicalista.

Ele declarou que não existe um percentual definido para esse aumento, que é calculado pelo número de passageiros transportados em um ano e pode variar para mais ou para menos tendo como base a inflação.
“Não existe um número real para o aumento. Os empresários estão alegando que a tarifa está defasada, mas até o momento não recebemos nenhum comunicado, nenhuma proposta, tanto da prefeitura quanto dos rodoviários. Eu acho que tem que ter uma análise. Nós fazemos parte do conselho e a gente sempre vota pela tarifa menor”, destacou José de Souza.

Ele diz que técnicos do setor fazem um levantamento, e o conselho se reúne para decidir se vota a favor ou não. Para José de Souza, só um estudo pode avaliar se há defasagem na tarifa.

“Até já foi feito um estudo na universidade e temos pessoas capacitadas da Uefs que podem fazer isso. Eu acho que cabe à prefeitura e os empresários provarem que a tarifa está defasada ou não, mas nós do sindicato não temos condições de fazer essa avaliação. Todo reajuste é ruim, porque isso atrapalha a vida do trabalhador e não tem aumento que seja favorável”.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade.

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