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Em fórum, governador apresenta modelo das PPPs na Bahia

A Bahia concentra 30% das PPPs na área de saúde no Brasil e, de acordo com Wagner, há possibilidade de receber investimento em diversos setores.

21/10/2017 às 07h56, Por Kaio Vinícius

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O governador Rui Costa participou na tarde desta sexta-feira (20), na Arena Fonte Nova, do Fórum GRI de Parcerias Público-Privadas (PPPs), onde apresentou o sucesso do modelo de investimento no Governo do Estado. A Bahia hoje possui seis contratos em execução neste modelo – Hospital do Subúrbio, a própria Arena Fonte Nova, Central de Diagnóstico por Imagem, Hospital Couto Maia, Emissário Submarino e Metrô de Salvador/Lauro de Freitas – e um projeto em fase de licitação, o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) do Subúrbio Ferroviário de Salvador. Em fase de estudo, há ainda o Sistema BA 052 (Estrada do Feijão).

“Nós temos procurado colocar projetos de pé e dar garantias aos investidores, assumindo os compromissos, sem ir além daquilo que assumimos. Isso tem garantido o sucesso das PPPs na Bahia”, afirmou Rui. O encontro reuniu autoridades, executivos, organismos internacionais e investidores para debater os projetos de infraestrutura e o potencial para investimentos no estado. Os secretários estaduais de Desenvolvimento Econômico, da Fazenda e da Casa Civil, Jaques Wagner, Manoel Vitório e Bruno Dauster, respectivamente, também estiveram presentes.

A Bahia concentra 30% das PPPs na área de saúde no Brasil e, de acordo com Wagner, há possibilidade de receber investimento em diversos setores. “Eu creio que cada vez mais setores vão ser incluídos. Eu diria que o céu é o limite. Tudo aquilo que representar serviço, que possa ser comprado pelo Estado e entregue à população, é passível de, ao invés de se transformar numa obra pública, se transformar numa PPP, que eu considero que tem um funcionamento muito melhor”, declarou o secretário de Desenvolvimento Econômico.

O estado lidera ainda a Rede PPP, grupo intergovernamental coordenado pela Secretaria da Fazenda (Sefaz), que reúne gestores e especialistas de outros estados, municípios, órgãos federais e agências de fomento, além de contar com parceiros internacionais, entre eles, a ONU, o Banco Mundial, a London School of Economics and Political Science e a Embaixada Britânica.

“É inegável que parte deste dinamismo que o Estado da Bahia está conseguindo ter no momento é em função de uma estratégia em cima de PPPs. Nós temos importantes obras sendo tocadas num momento em que o Estado e a própria União têm restrições com o caixa”, explicou Vitório.
 

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