Política

Bolsonaro e Marina criticam decisão do Senado sobre Aécio; Dória elogia

Na sessão desta terça votaram a favor de Aécio 44 senadores - três a mais do mínimo necessário. Outros 26 queriam manter a decisão judicial pelo afastamento.

19/10/2017 às 09h04, Por Kaio Vinícius

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A decisão do Senado Federal que derrubou o ofício do STF que afastava Aécio Neves (PSDB-MG) do mandato de senador foi comentada por três possíveis candidatos à Presidência da República em 2018: o prefeito de São Paulo, João Dória (PSDB), a ex-senadora Marina Silva (REDE) e o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC).

João Dória, que na noite de terça esteve reunido com o presidente Michel Temer avaliou positivamente a decisão do senado, que segundo ele foi tomada de forma serena.

“Ela traz paz e equilíbrio e, portanto, é uma decisão boa. Na medida que ela representa o interesse da maioria que votou favoravelmente e estabeleceu assim de uma forma serena e equilibrada.”

Na entrevista após a reunião com Temer, Dória afirmou a sessão do senado foi uma das pautas da conversa com o presidente, que segundo ele, também avaliou a decisão como positiva.

Na contramão da opinião de Dória, a ex-senadora Marina Silva criticou a decisão. No Facebook, Marina afirmou que os parlamentares votaram para proteger a si próprios, e não apenas Aécio.

“A estratégia corporativa para salvar o mandato de Aécio serviu como defesa antecipada para salvar o mandato de outros, uma forma de enfraquecer o trabalho que vem sendo feito pela operação Lava-Jato no combate à corrupção e à impunidade.”

Na mesma linha de Marina, Jair Bolsonaro ironizou a decisão no Twitter.

“A corrupção em nome da "governabilidade" segue a todo vapor em Brasília, mais especificamente no Senado! Isso não me cheira bem!”

Na sessão desta terça votaram a favor de Aécio 44 senadores – três a mais do mínimo necessário. Outros 26 queriam manter a decisão judicial pelo afastamento. Regimentalmente, o presidente do Senado, Eunício Oliveira, do PMDB do Ceará, não vota, assim como Aécio, que estava sendo julgado. Nove parlamentares estavam ausentes, a maioria em viagem. 

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