Saúde

Urticária crônica pode afetar rotina, mas existe tratamento

No Dia Mundial da Urticária, a médica alergista e professora da Faculdade de Medicina do ABC, Roberta Fachini Jardim Criado, alerta que muita gente nem sabe que sofre da doença.

01/10/2017 às 17h25, Por Kaio Vinícius

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Agência Brasil – Cerca de 20% da população mundial pode vir a desenvolver urticária e, pelo menos ,1% já foi diagnosticada como portadora dessa doença, caracterizada por erupções no formato de pequenas bolhas avermelhadas que causam coceira.

No Dia Mundial da Urticária, a médica alergista e professora da Faculdade de Medicina do ABC, Roberta Fachini Jardim Criado, alerta que muita gente nem sabe que sofre da doença ou nem sabe que existe tratamento. Ela explicou que as causas que levam ao aparecimento da urticária ainda são desconhecidas, mas que os sintomas podem ser tratados com antialérgicos.

“O incômodo da manifestação da doença em fases que vão de aguda à crônica pode durar seis meses e, em alguns casos, até a vida. Na evolução para um quadro mais grave, podem ocorrer edema de mucosas, inchaço dos lábios e dos olhos e até o risco de um choque anafilático”, diz Roberta Fachini.

A médica explica que de forma equivocada existe a associação da doença com a ingestão de alguns alimentos e na maioria das vezes os sintomas surgem e desaparecem espontaneamente.

No entanto, há situações em que o desconforto impede a pessoa de ir ao trabalho, à escola, de ter uma rotina.

A recomendação é ao sentir os sintomas, procure um especialista para se ter um diagnóstico mais preciso, o que é feito, clinicamente, nos Centros de Referência e Excelência em Urticária.

A designer gráfica, Valéria Rezende, de 24 anos, relata que levou nove anos para descobrir que tinha urticária. “Eu sofria muito com coceira nas mãos, algo que ia muito além da estética, era um comprometimento da minha qualidade de vida, porque acordava mal e não conseguia ir para a escola”.

Ela conta que com o tratamento contínuo conseguiu eliminar 70% dos sintomas desagradáveis. Até conseguir recuperar a rotina, a jovem decidiu usar um canal no youtube, site de compartilhamento de vídeos, sob o título 3000 dias, para divulgar sua experiência.

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