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Homens armados invadem fazenda na Bahia que segundo a polícia pertence a Geddel Vieira Lima

Caso ocorreu neste sábado (23), em Potiraguá, no sul do estado; funcionários da fazenda foram feitos reféns na madrugada e libertados pela manhã.

23/09/2017 às 17h37, Por Rachel Pinto

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Uma fazenda que segundo a polícia pertence ao ex-ministro do governo Temer Geddel Vieira Lima e ao irmão dele, o deputado federal Lúcio Vieira Lima, foi invadida na madrugada deste sábado (23), no município de Potiraguá, sul da Bahia.

De acordo com o delegado Antônio Roberto Gomes da Silva Júnior, coordenador da Polícia Civil em Itapetinga, município onde o caso foi registrado, cerca de 25 homens que dizem ser índios, armados com espingardas e outras armas longas, invadiram a Fazenda Esmeralda por volta das 2h da manhã.

"Eles fizeram os funcionários reféns durante toda a madrugada e, no ínicio da manhã, libertaram todo mundo", afirmou o coordenador, acrescentando que ninguém ficou ferido na ação.

Ainda segundo Antônio Roberto Júnior, outras pessoas que seriam do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem terra (MST) e do Movimento de Luta Pela Terra (MLT) trambém invadiram a fazenda. O delegado destaca, entretanto, que os integrantes que seriam dos movimentos sociais não estão armados.

O coordenador de Itapetinga informou que um inquérito foi instaurado para apurar o caso, e que se for comprovado que os invasores são realmente índios, o caso passará para a Polícia Federal.

A reportagem entrou em contato com a defasa de Geddel, que ficou de averiguar o caso. O G1 tentou falar com o deputado Lúcio Vieira Lima, mas não conseguiu contato.

Geddel

Na última quarta-feira (20), o gabinete do ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Rogério Schietti Cruz retirou a prioridade de tramitação que havia sido atribuída a um recurso do ex-ministro Geddel Vieira Lima, preso em Brasília.

O recurso diz respeito à prisão domiciliar de Geddel, decretada em julho. Geddel foi preso pela primeira vez por suspeita de obstruir investigações ao supostamente tentar impedir as delações do ex-deputado Eduardo Cunha e do doleiro Lúcio Funaro. Dias depois, foi colocado em prisão domiciliar por decisão do desembargador Ney Bello, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região.

A defesa do ex-ministro levou o caso ao STJ. Ao chegar lá, o processo foi cadastrado como de tramitação prioritária, um benefício previsto em lei para quem é portador de doença grave ou tem mais de 60 anos. Geddel tem 58 anos. Após a descoberta pela Polícia Federal de R$ 51 milhões em dinheiro vivo em um apartamento em Salvador – dinheiro atribuído ao ex-ministro –, ele teve de deixar a prisão domiciliar e foi levado para o presídio da Papuda, em Brasília.

Fonte: G1
 

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