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Promotora de justiça recorre da decisão de não levar a júri acusados da morte de empresário

A promotora Semiana Cardoso disse que com a possibilidade de recorrer e se o Tribunal acolher essa tese, o caso poderá ser levado a júri.

21/09/2017 às 16h37, Por Maylla Nunes

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Daniela Cardoso

Atualizada às 18:46

A promotora Semiana Cardoso informou que o Ministério Público vai entrar com um recurso contra a decisão da juíza Márcia Simões Costa, que impronunciou os acusados pela morte do empresário Gil Marques Porto Neto, assassinado no dia 21 de maio de 2014, no bairro Kalilândia, em Feira de Santana. Com a decisão da juíza Márcia, anunciada no último dia 18, os réus Gregório dos Santos Teles e Ailton Nascimento da Silva não vão a júri popular.

Porém, segundo a promotora Semiana, o Ministério Público e também a acusação vão recorrer dessa decisão, por entender que existem elementos suficientes pra pronúncia dos acusados.

“Com todo respeito ao entendimento da juíza, o MP continua seguindo a linha que mesmo que as provas não sejam tão firmes, na dúvida, passa-se o caso para julgamento e cabe aos jurados decidir se os acusados são os executores do crime”, afirmou.

A promotora Semiana Cardoso disse que com a possibilidade de recorrer e se o Tribunal acolher essa tese, o caso poderá ser levado a júri. Ela informou ainda que o caso pode ser reaberto, pois não houve absolvição e sim entendeu-se que as provas não eram suficientes, mas, conforme explicou, se houver novas provas o caso pode ser reaberto.

Leia também: Acusados da morte de empresário Gil Marques Porto não respondem mais pelo crime

As informações são do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade 

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