Bahia
Vice-presidente da Anatel fala sobre dificuldades para ampliar banda larga
Segundo Igor de Freitas, existe uma escassez de recursos públicos, por isso considera ser "impossível uma política do filet sem osso, e o osso é grande mesmo, essa exigência é importante sim".
21/09/2017 às 09h00, Por Kaio Vinícius
Acorda Cidade
O vice-presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Igor de Freitas, participou na quarta-feira (20), do Painel Telebrasil 2017. Durante o debate "Políticas públicas para um setor estruturante", ele destacou as dificuldades regionais do país para a ampliação da banda larga.
"Minha visão é mais liberal, as empresas precisam de flexibilidade para fazer suas escolhas, porque escolhas erradas podem fazer as empresas até saírem do mercado", afirmou.
Segundo Igor de Freitas, existe uma escassez de recursos públicos, por isso considera ser "impossível uma política do filet sem osso, e o osso é grande mesmo, essa exigência é importante sim". Ou seja, as empresas que querem atuar em locais atrativos, com grande potencial de lucro devem também atender às áreas mais distantes, remotas, de menor interesse que acabam oferecendo maior risco, por meio dos compromissos de abrangência exigidos nos editais de licitação da Anatel. Para ele, são necessários investimentos privados. E completou: "não há como trabalhar com uma política rentável e deixar de lado uma que precisa ser desenvolvida ainda".
Igor de Freiras falou que nas regiões mais ricas do país já existe uma plataforma tecnológica moderna, onde podem ser feitas aplicações em IoT (Internet das Coisas), já sendo possível até o transporte de pessoas por drone. Mas a produtividade é um problema central, explicou, é necessário dispor de infraestrutura de banda larga para o desenvolvimento de aplicações.
O secretário de Telecomunicações do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações (MCTIC), André Borges, disse que está sendo revista a política do setor que propõe que as empresas comprem uma fatia de mercado (filet) rentável, e a parte de menor retorno dos investimentos (osso).
O presidente da Claro, José Felix, falou que a carga tributária do país só é comparável à da Tanzânia. A conta é cara e pouco está sendo investido no serviço de telecomunicações já que grande parte do valor do serviço é por conta de impostos, e o recurso arrecadado vai para o governo, explicou. Ele defendeu ainda a revisão do modelo regulatório nacional.
Mais Notícias
Acidente
Caminhão desgovernado atinge árvore, derruba poste e quase provoca tragédia em Brumado
O veículo caçamba desceu a via desgovernado, atingiu uma árvore, derrubou um poste e, por pouco, não provocou um acidente...
23/04/2024 às 15h44
Bahia
Estado e municípios trabalham para que vacinas contra dengue sejam todas utilizadas
Atualmente, 256 municípios se encontram em epidemia de dengue.
23/04/2024 às 13h57
Luto
Morre Fabiana Andrade Santos, ex-diretora da Uneb de Brumado
Nesta terça-feira (23), a direção da Uneb suspendeu as atividades em Brumado e decretou luto oficial na instituição.
23/04/2024 às 08h24
Bahia
Governo nomeia 657 educadores e amplia avanços na aprendizagem da rede estadual
De etnia Pankararé, da aldeia do município de Glória, Leidizu Rodrigues, não escondeu a emoção ao ser recebida pelo governador....
23/04/2024 às 08h05
Mais energia para o Centro-Norte
Neoenergia Coelba investirá mais de R$ 1.7 bilhão na região Centro-Norte da Bahia até 2027
Plano de investimentos da Neoenergia Coelba beneficiará o setor industrial e o trade turístico
22/04/2024 às 21h49
Bahia
Maior pá eólica já produzida no país é fabricada na Bahia
A atração da chinesa Sinoma Blade é fruto da missão à China em abril do ano passado.
22/04/2024 às 17h09