Política

Sem reforma política, eleição será regida pelo Judiciário e pelo crime organizado, diz Vicente Cândido

Na semana passada, a sessão se arrastou por horas e acabou adiada diante da falta de acordo e da obstrução de partidos que não concordam com a proposta em análise.

19/09/2017 às 11h30, Por Brenda Filho

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O relator de propostas de reforma política na Câmara, deputado Vicente Cândido (PT-SP), afirmou nesta terça-feira (19) que a eleição de 2018 "será regida pelo Supremo Tribunal Federal (STF), pela Justiça Eleitoral e pelo crime organizado" se o Congresso não aprovar uma mudança no sistema eleitoral. Nesta terça, a Câmara tentará votar mais uma vez a reforma política para alterar o sistema eleitoral e criar um fundo para financiar campanhas. Na semana passada, a sessão se arrastou por horas e acabou adiada diante da falta de acordo e da obstrução de partidos que não concordam com a proposta em análise. Líderes partidários se mostram céticos e apostam que há mais chance de passar uma reforma desidratada, apenas com a cláusula de barreira (ou cláusula de desempenho nas urnas) e o fim das coligações entre os partidos. Apesar do impasse, Vicente Cândido diz que "como relator, tem sempre a obrigação de ser otimista" e acredita ser ainda possível votar. Caso isso não ocorra, o petista classifica como uma "irresponsabilidade" do Congresso Nacional. "Eu acho que ainda é possível votar e estou trabalhando com a tese de que o Congresso Nacional não cometerá a irresponsabilidade de não regrar as novas eleições de 2018. Se deixa-lá sobre as regras das atuais legislações, deixaremos eleição regida pelo Supremo Tribunal Federal, pela justiça eleitoral e pelo crime organizado", declarou. Leia mais no G1.

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