Nilo se articula para federal, mas aguarda convites para compor majoritária

^{Orisa Gomes}

Atualizada às 18:33

O deputado estadual Marcelo Nilo (PSL) está articulando campanha para disputar vaga da Câmara Federal em 2018, mas não descarta a possibilidade de compor chapa majoritária, caso receba algum convite.

Em entrevista ao Acorda Cidade, o parlamentar disse que há quatro anos estava pleiteando disputar na majoritária e, para surpresa dele, não foi convidado. Para não passar pela mesma situação no próximo pleito – se desgastar tentando compor uma majoritária e depois ter que disputar na proporcional – preferiu focar logo na Câmara dos Deputados.

“Vou trabalhar a minha candidatura a deputado federal e aguardar o desenrolar dos convites, se houver, para a majoritária”, afirmou.

Com 28 anos de mandato na Assembleia Legislativa, sendo 10 destes como presidente, Nilo acredita que já contribuiu o suficiente com a política estadual e agora é hora de fazer parte da nacional.

Especulado sobre a possibilidade de migração do PSL para o PR ou PSB, Nilo disse que só tomará a decisão após a reforma política. “Primeiro vou ver a regra do jogo para saber aonde eu vou jogar. Óbvio que se as condições políticas forem favoráveis, eu prefiro continuar no PSL, onde fui recebido pela porta da frente, mas vai depender muito da reforma política”, condicionou.

Distritão

Sobre a eventual adoção do chamado distritão nas eleições de 2018, Marcelo Nilo considera positiva, já que a mudança prevê que quem tiver mais voto ganhe. “Não é justo que um deputado tenha 70 mil votos e perca e um deputado com 20 mil votos ganhe. O povo brasileiro vota é na pessoa, não é no partido. Eu acho que os partidos ficaram muito fortalecidos com o fundo partidário e está na hora de nós implantarmos uma política em que ganhe quem tem voto. Eu acho que não é justo que você vote em Tiririca e eleja Pedro José dos Santos. Não é justo que você vote em Pedro e eleja João. Então, o correto, o justo e o mais fácil é quem tiver mais voto que ganhe”, avaliou.

Com informações do repórter Ed Santos