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Chocolat Bahia 2017 reúne 60 mil pessoas e gera R$ 10 milhões em negócios na cidade de Ilhéus

Cerca de 60 mil pessoas visitaram o Centro de Convenções, gerando um movimento de R$ 10 milhões.

24/07/2017 às 14h23, Por Maylla Nunes

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Iniciado há nove anos com 13 expositores e apenas uma marca de chocolate regional, o Festival Internacional do Chocolate e Cacau, encerrado no domingo (23) em Ilhéus, possui, atualmente, números expressivos: 80 expositores e 40 marcas de chocolates premium do sul da Bahia. O Chocolat Bahia 2017, que teve o apoio do Governo do Estado, também bateu recordes de público e de negócios. Cerca de 60 mil pessoas visitaram o Centro de Convenções, gerando um movimento de R$ 10 milhões.

Um dos destaques do festival foi o lançamento, pelo Governo da Bahia, da Estrada do Chocolate, a primeira estrada temática do estado, que irá abranger os municípios de Ilhéus e Uruçuca. No roteiro, os turistas poderão conhecer a cultura do cacau e produção do chocolate, através de visitas a fazendas/fábricas de chocolate gourmet existentes ao longo da rodovia BA-262, com sítios históricos, rios, cachoeiras e áreas de preservação ambiental.

“O resultado é totalmente positivo, com a rede hoteleira ocupada, milhares de pessoas visitando os estandes, ampliação dos espaços do pavilhão de feiras, o que impulsiona a economia. Estamos consolidando Ilhéus como a capital brasileira do Cacau e do Chocolate de Origem”, destacou o secretário estadual de Turismo da Bahia, José Alves.

Além dos estandes para lançamento e comercialização de chocolates produzidos no sul da Bahia, o festival abriga eventos como o Fórum Brasileiro do Cacau e Chocolate, Cozinha Show, Cozinha Kids, Ateliê do Chocolate, Pavilhão da Economia Criativa e o Espaço Cultural do Cacau, com shows de artistas regionais, além de visitas a fazendas de cacau que fabricam chocolate.

Novos negócios

O produtor de cacau, Fernando Botelho, que investiu na elaboração de chocolates premium, disse que a cada ano, o festival ganha uma nova dimensão, com o surgimento de novas marcas e a expansão dos negócios, mostrando que o caminho é a verticalização da lavoura cacaueira. “Nosso chocolate foi lançado há três anos no festival e, além das vendas diretas durante o evento, captamos nossos negócios e nos consolidamos no mercado”, afirmou Cecília Gomes.

O idealizador e coordenador do Festival Internacional do Cacau e do Chocolate, Marco Lessa, ressaltou que o apoio do Governo da Bahia tem sido fundamental, não apenas na realização do evento, mas na transformação de uma região que só produzia amêndoas e hoje produz chocolates finos, com alto valor agregado. “O festival não se limita aos quatro dias do evento, ele tem desdobramentos durante todo o ano, nos negócios, no surgimento e crescimento de marcas, no estímulo ao empreendedorismo e na divulgação da região cacaueira no Brasil e no exterior. Essa é uma plataforma de fomento, de geração de emprego e renda, de estímulo à produção, de esperança na retomada do desenvolvimento em bases sustentáveis”, finalizou.

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