Bahia

Evento do setor de supermercados deve atrair mais de 10 mil pessoas à Arena Fonte Nova

De acordo com o presidente da Associação Bahiana de Supermercados (Abase), Joel Feldman, o objetivo da Superbahia é estreitar o relacionamento e qualificar o setor supermercadista.

27/06/2017 às 11h50, Por Kaio Vinícius

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Laiane Cruz

Será realizada de 18 a 20 de julho, na Arena Fonte Nova, em Salvador, a Superbahia 2017, maior feira do setor supermercadista do Norte-Nordeste. O evento reúne fornecedores, trabalhadores e empresários do setor e deve atrair mais de 10 mil pessoas.

De acordo com o presidente da Associação Bahiana de Supermercados (Abase), Joel Feldman, em entrevista ao Acorda Cidade, haverá em torno de 60 expositores na feira. “São fornecedores do estado e outros que são consolidados a nível multinacional, como a coca-cola, a BRF, com as marcas Sadia e Perdigão, ou seja, uma série de empresas renomadas e outros exclusivas do estado da Bahia, que distribuem seus produtos no setor supermercadista”, informou.

Feldman destacou o objetivo da Superbahia é estreitar o relacionamento e qualificar o setor supermercadista. “Imagine pessoas de toda a região, que não têm no seu dia a dia muito contato com os seus fornecedores. Eles participando da Superbahia têm a oportunidade de falar diretamente com o seu fornecedor. O evento é gratuito e o público-alvo é todos que estejam envolvidos no setor supermercadista”, explicou, acrescentando que o credenciamento poderá ser feito no local do evento. As inscrições para a Superbahia também podem ser feitas através do site da Abase.

Crise econômica

Segundo Joel Feldman, todos os setores da economia têm sofrido bastante com a crise econômica do país. No entanto,como os supermercados comercializam bens essenciais, foi a última da cadeia produtiva a sofrer com a crise.

“Nós tivemos uma queda de faturamento, em virtude de milhares de desempregados hoje. O desemprego que assola o país é que faz essa perda na nossa economia. Na Bahia, temos uma perda de mais de 8% acumulada nesse primeiro semestre. Mas temos uma crença que nesse segundo semestre teremos uma recuperação. Nós temos um faturamento na Bahia que é o quarto no setor supermercadista”, afirmou.

Conforme o presidente da Abase, o supermercado é uma mola propulsora na geração de emprego. Por isso ele acredita que o governo brasileiro deveria modernizar e facilitar mais o modo de contratação de mão de obra.

“Enquanto o banco e a indústria substituem a mão de obra pela tecnologia, no setor supermercadista isso não é possível. Então o setor precisa hoje de regras que nos permitam empregar mais. O enrijecimento da lei trabalhista tira muita gente do mercado de trabalho e nós absorvemos muita mão de obra e não podemos contratar. Precisamos modernizar as relações, facilitar o acesso ao emprego. Não adianta só proteger o trabalhador quando se tem 13 milhões de desempregados hoje. Então eu sou a favor das regras que nos tragam possibilidades de novos empregos”, opinou Joel Feldman.

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