Feira de Santana

Deputado Zé Neto comenta sobre o problema da saúde pública e superlotação no Clériston

O deputado estadual Zé Neto (PT) comentou sobre o assunto em entrevista ao Acorda Cidade e voltou a falar que o estado precisa de apoio do município, principalmente para a realização das cirurgias de ortopedia.

21/06/2017 às 17h34, Por Rachel Pinto

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Rachel Pinto

Nos últimos meses têm chegado ao Acorda Cidade muitas reclamações de pacientes que aguardam por vários dias para realização de cirurgias e também vagas de internamento nas unidades de saúde de Feira de Santana. Muitas das queixas da população são relacionadas aos serviços prestados pelo Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA) e também pela Unidadede Pronto-Atendimento (UPA) do hospital.

O deputado estadual Zé Neto (PT) comentou sobre o assunto em entrevista ao Acorda Cidade e voltou a falar que o estado precisa de apoio do município, principalmente para a realização das cirurgias de ortopedia. Segundo ele, a situação fica ainda mais difícil devido à falta de liberação de recursos do governo federal para a saúde.

“O governo federal não libera nem o aval para que o governadores do Nordeste façam intervenções na saúde. Estamos aguardando esse aval e esse resultado, mas não vamos poder ficar esperando. Temos aí as obras da policlínica regional que já foram iniciadas e isso vai trazer um atendimento especializado e um melhor diagnóstico. Isso pode primeiro resolver uma parte da superlotação das unidades de saúde porque com diagnóstico o paciente poderá ser cuidado sem precisar necessariamente que chegue ao hospital. Isso é uma parte; a outra parte é a retirada da obstetrícia do Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA) e que irá para um dos andares do Hospital da Criança que foi, inclusive, planejado para ser ampliado nesse sentido. Assim haverá espaço para ampliar a urgência do Clériston, ampliar leitos de UTI e ampliar também leitos de atendimento ambulatorial”, afirmou o deputado.

Zé Neto também enfatizou sobre o fato do município de Feira de Santana não realizar mais as cirurgias ortopédicas. Ele já entrou com uma ação junto ao Ministério Público sobre a situação e está acompanhando-a de perto.

“Muitas pessoas perguntam: O que tem a ver as cirurgias ortopédicas com o a superlotação do HGCA e da UPA? O fato é que na medida em que as cirurgias ortopédicas não são realizadas, o paciente fica esperando no leito. Hoje no HGCA há 70 pessoas esperando para fazer cirurgia. Dessa forma os leitos ficam travados para outras demandas”, justificou.

De acordo com o deputado, haverá, em breve," em Feira de Santana, um mutirão para realização das cirurgias ortopédicas. Isso dará uma aliviada no problema, porém não traz uma solução porque como o município não dá mais o suporte nesse tipo de procedimento e o número de acidentados e pessoas com fraturas é crescente em decorrência dos acidentes de trânsito envolvendo principalmente motocicletas", disse.

"Não estamos aqui para dizer quem é melhor nem quem é pior. O governo do estado está totalmente à disposição para conversar. Eu estou fazendo a minha parte. Já fui ao Ministério Público e vou fazer com que o município volte a fazer a cirurgia ortopédica como fazia. Os problemas foram ampliados e com isso há a sobrecarga da UPA e do hospital", finalizou.

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