Saúde

Programação especial marca Dia Mundial de Conscientização da Doença Falciforme

A enfermeira coordenadora do programa Luciana Brito, explicou sobre as ações voltadas aos pacientes da doença na cidade e a importância da sensibilização e do diagnóstico prévio.

20/06/2017 às 13h07, Por Rachel Pinto

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Rachel Pinto

O Centro Municipal de Referência à Pessoa com Doença Falciforme promoveu na segunda-feira (19) uma programação especial referente ao Dia Mundial de Conscientização da Doença Falciforme. A enfermeira coordenadora do programa Luciana Brito, explicou sobre as ações voltadas aos pacientes da doença na cidade e a importância da sensibilização e do diagnóstico prévio.

“Fizemos uma ação de sensibilização com um passeio com as crianças que sofrem com essa doença. Nos dias 20 e 27 vamos fazer uma ação em Jaíba para pegar diagnóstico dessas pessoas que moram no distrito que têm a doença e que não conhecem o serviço. A gente vai fazer uma ação grande com a mobilização da comunidade. Em Jaíba, segundo pesquisas de universidades, há muitos moradores com diagnóstico confirmado. Porém, não vem ao centro de referência pela questão da logística. Então nós vamos até eles. Vamos fazer a coleta do sangue para dar um diagnóstico e a partir disso tentar sensibilizar levando conhecimentos e esclarecimentos”, afirmou.

A anemia falciforme é uma doença genética que acontece a mudança da hemoglobina. As características da pessoa que tem a doença falciforme são olhos amarelados, muitas dores no corpo e articulações. Podem ter também acidente vascular cerebral (AVC). As crianças com anemia falciforme tem 70% de chance a mais de sofrerem um AVC do que as outras crianças que não têm. Sofrem com úlceras, feridas nos membros inferiores, necroses de quadril, entre outras comorbidades.

De acordo com Luciana, o tratamento em Feira de Santana é feito no Centro de Referência da Unidade Básica de Saúde (UBS) do Centro Social Urbano (CSU) no bairro Cidade Nova.

“Trabalhamos com uma equipe multidisciplinar composta por hematologistas, neuropedriatra, clínico especialista em dor, fisioterapeutas, nutricionistas, assistentes sociais e equipes de enfermagem. Hoje temos cadastrados 415 pacientes. Mas, essa demanda vem aumentando muito porque todos os dias nós atendemos e cadastramos novos pacientes. Principalmente através da triagem neonatal, que é o exame que dá o primeiro diagnóstico que é o teste do pezinho. Aquelas pessoas que não fizeram o teste do pezinho podem fazer o exame de hemoglobina e com o resultado em mãos podem nos procurar que damos as devidas orientações. Vamos fazer mais buscas ativas nas regiões quilombolas de Feira de Santana e nos bairros mais distantes”, declarou.

Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.
 

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