Dilton e Feito

Decisão do STF sobre prisão de Aécio e investigação de Temer tiram foco das votações no Congresso

Enquanto isso, em meio ao cenário de turbulência política conflagrada, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, prepara denúncia contra Temer por corrupção passiva.

18/06/2017 às 20h16, Por Kaio Vinícius

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O noticiário da semana pós-feriado de Corpus Christi vai se dividir principalmente entre o Supremo Tribunal Federal (STF) e as duas principais Casas do Legislativo. Mas, com “fatos novos” em sequência a alimentar a mais grave crise política do governo Michel Temer, o Judiciário deve atrair os holofotes da imprensa ainda mais do que o Congresso, na iminência de decisões que, por exemplo, podem resultar na prisão do senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) e manter a delação de executivos da JBS com o ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no STF. Enquanto isso, em meio ao cenário de turbulência política conflagrada, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, prepara denúncia contra Temer por corrupção passiva, associação criminosa e obstrução de Justiça, embora a apresentação da peça acusatória só deva ser formalizada na próxima semana. E, nesta segunda-feira (19), a Polícia Federal finaliza o inquérito aberto contra Temer no Supremo. Vai ficar difícil para o governo, diante do quadro de crise, continuar a simular um cenário de normalidade no Congresso, onde pautas de crucial interesse do Planalto estão emperradas diante das denúncias de corrupção na gestão peemedebista. Confiante no apoio da base aliada na Câmara para barrar a denúncia de Janot, Temer tem visto tal sustentação ameaçada pelos recentes sinais de que o PSDB, depois de declarações de Fernando Henrique Cardoso, pode estar de saída do barco governista – FHC chegou a falar até em eleições diretas diante da rachadura da “pinguela” de Temer. O eventual desembarque tucano, além de ameaçar de vez o mandato de Temer, pode contribuir para o sepultamento das reformas trabalhista e da Previdência da forma com que foram concebidas pelo governo. As informações são do site Congresso em Foco.

 

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