Bahia

Garimpo na Bahia que tem atraído centenas de pessoas é ilegal e passará por vistoria

Equipe do Departamento Nacional de Produção Mineral vai ao local na terça-feira (16). Hotéis e pousadas da cidade estão lotados; o quilo das pedras chega a custar R$ 3 mil.

16/05/2017 às 08h46, Por Kaio Vinícius

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A jazida de ametistas descoberta há cerca de 20 dias, na cidade de Sento Sé, região norte da Bahia, continua a atrair centenas de pessoas para a cidade, pela facilidade na extração da pedra. O garimpo não está regulamentado, portanto a exploração no local é considerada ilegal.

Conforme o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), uma equipe do órgão vai ao local na terça-feira (16) para fazer uma vistoria e tomar as providências necessárias após a análise. Os detalhes só poderão ser passados após a visita, informou a DNPM.

Ao G1, o DNPM informou que o garimpo não tem registro para funcionar. Ainda não há informações se o terreno explorado por garimpeiros há mais de 15 dias na Bahia é particular. Conforme a legislação brasileira, independente disso, todo e qualquer material encontrado abaixo do solo, em território brasileiro, pertenece à União e precisa de regulamentação para ser explorado.

De acordo com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado da Bahia (SDE), o único garimpo de ametista reconhecido no estado é o da cidade de Licínio de Almeida, na região sudoeste da Bahia.

Descoberta

A mina fica na Serra da Quixaba, a cerca de 54 km do centro de Sento Sé não possui infraestrutura, mas isso não tem preocupado garimpeiros de todo o país, que lotaram os hotéis e pousadas do município para tentar achar ametistas no local.

Desde que a mina foi encontrada, no final do mês de abril, pelo menos oito mil pessoas passaram pela cidade. Para chegar à jazida, é preciso seguir por mais 50 km em uma estrada de terra de difícil acesso, e subir os três mil metros de altura até o topo da Serra da Quixada, onde está localizada a jazida.

No garimpo tudo é improvisado, desde o espaço de mineração às negociações. O preço do quilo varia de R$ 500 a R$ 3 mil reais. Elson Pimentel, que lapida pedras na cidade há 20 anos, se surpreendeu com a qualidade das ametistas encontradas na região.

“As pedras do garimpo da quixaba são maiores, e quando a pedra é maior e a pureza é melhor, o preço dela aumenta, a lapidação vai melhorar com isso. A expectativa é muito boa, a pedra em surpreendeu pela qualidade", contou.

Fonte: Portal G1

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