Opinião

Descriminalizar drogas, o debate que está posto

A questão é de saúde pública, como o álcool e o cigarro, não de polícia.

24/04/2017 às 10h00, Por Brenda Filho

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Cresce no Brasil, na Bahia também, o debate em favor da descriminalização das drogas. O que se diz: a forma de enfrentamento adotada pelo Estado hoje é o do combate armado que resulta numa guerra sem fim e institui uma carnificina. O pior: a PM entra numa briga que não deveria ser dela, e paga caro, em vidas. Em suma, a questão é de saúde pública, como o álcool e o cigarro, não de polícia. O time dos defensores é absolutamente insuspeito. Gente do Ministério Público, do Judiciário, da Polícia Civil, agora fortalecidos com o apoio de dois notáveis, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o ministro Luiz Barroso, do STF. O médico Túlio Costa, pós-doutor em anestesiologia, professor da Uneb, especialista em dor, há muito engorda o time dos que lutam pela liberação da maconha para fins medicinais. Nem isso consegue: — É um absurdo. Imagine que a anestesia de dentista é feita à base de cocaína. E o Brasil proíbe o uso da cannabis, mas importa o remédio até por decisão judicial. Os dois cenários dão a ideia de que há longo caminho a percorrer. Mas enfim se vê a busca de uma saída sensata.

Negoção — Túlio diz só entender tais coisas pela preservação dos altos interesses de alguns, inclusive do comércio de armas: — Em alguns países como a Holanda a liberação foi feita e as estatísticas não mudaram. Aqui, há muitos interesses por trás. Do jeito que é, muitos lucram. As informações são da coluna Tempo Presente. 

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