Guarda municipal é atingido por cadeira e vereador registra queixa contra manifestantes

^{Rachel Pinto}

O vereador Ewerton Carneiro (Tom), vice-presidente da Câmara Municipal de Vereadores de Feira de Santana, compareceu na tarde de ontem (21), no Complexo de Delegacias do Bairro Sobradinho em Feira Santana acompanhado do advogado Magno Felzemburg, procurador do poder legislativo, para prestar queixa contra as pessoas que jogaram uma cadeira em um guarda municipal durante manifestação da APLB (Sindicato dos Trabalhadores em Educação), na sessão que aprovou mudanças na alíquota da Previdência Municipal.

Foto: Aldo Matos/Acorda Cidade

Dois manifestantes jogam uma cadeira visando atingir a vidraça e acabam atingindo o inspetor da guarda municipal Edson Almeida. Ele também registrou uma queixa na Polícia Civil. O servidor foi acertado na região frontal, no lado direito do tórax. O episódio foi registrado por câmeras de segurança do local.

O vereador Tom classificou o ato como vandalismo e disse que não poderia deixar passar em branco. Segundo ele, o fato poderia ter tomado uma proporção maior se a vidraça fosse quebrada. Ele lamentou a postura da APLB e salientou que o poder legislativo deve ser respeitado.

“Fomos afrontados com violência e coisas negativas para o município de Feira de Santana. Estamos com imagens de pessoas da APLB tentando quebrar, fazendo um vandalismo total, jogando cadeira, subindo nas mesas da imprensa e bagunçando. A gente não pode deixar isso passar em branco. O poder legislativo tem que ser respeitado. É caso de polícia, não é caso de câmara, nem de poder legislativo. Por isso vim registrar essa queixa. Se aquela vidraça quebrasse, pessoas poderiam morrer. Eu vejo o caso como uma tentativa de homicídio. Lugar de bandido é na cadeia. Eu não sou contra a manifestação, eu não sou conta a pessoa chegar e reivindicar, é a democracia. Mas, os manifestantes agiram de forma agressiva e atingiram o guarda municipal”, afirmou.

Tom disse que espera uma ação enérgica da Polícia Civil para que as pessoas envolvidas na agressão paguem pelo ato que cometeram.

Com informações do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade.