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Reforma da Previdência de Dilma tinha pontos em comum com a de Temer

Embora não tenha sido enviada ao Congresso por causa do impeachment, proposta da petista previa idade mínima para aposentadoria, mudança de regras para trabalhadores rurais e pensão por morte.

20/03/2017 às 15h34, Por Brenda Filho

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No início do ano em que sofreu o impeachment, a então presidente Dilma Rousseff tentava convencer o Congresso, a opinião pública e até aliados da necessidade de aprovação da reforma da Previdência. Os princípios e objetivos da sua proposta eram idênticos aos da proposta apresentada agora pelo presidente Michel Temer. “O Brasil vai ter que encarar a questão da Previdência. Os países desenvolvidos buscam aumentar a idade mínima para acessar a aposentadoria”, disse a presidente num tranquilo café da manhã com jornalistas no Palácio do Planalto, em 7 de janeiro de 2016. Em seguida, ela detalhou mais a sua proposta: “Vamos ter que encarar a reforma da Previdência. Não é possível que a idade média de aposentadoria no Brasil seja 55 anos. Para a mulher, um pouco menos. Não é possível por uma questão quantitativa. Vai ter menos gente trabalhando no futuro para sustentar mais gente sem trabalhar”. Assim como faz Temer hoje, Dilma procurava chamar a classe política à sua responsabilidade: “Se os partidos políticos de oposição não tiverem um mínimo de compromisso com o país, estariam tendo um comportamento que coloca seus interesses eleitorais na frente dos interesses do país. É responsabilidade do governo propor. Mas a responsabilidade também é da oposição”, disse. Dilma informou, na ocasião, que o seu governo enviaria ao Congresso a proposta de recriação da CPMF, dessa vez de forma provisória. Não houve tempo. Leia mais no Congresso em Foco

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