Saúde

Secretária diz que serviços de ambulância do Samu não acompanham o crescimento da população

A secretária municipal de Saúde, Denise Mascarenhas, informou que o Samu conta com seis ambulâncias na cidade desde o ano de 2014. Desse total, apenas três estão rodando.

17/03/2017 às 18h40, Por Rachel Pinto

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Rachel Pinto

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), realizou na manhã desta sexta-feira (17), em Feira de Santana, uma coletiva de imprensa com o objetivo de informar como estão os serviços do órgão na cidade. Foram apresentadas várias informações sobre o serviço, a exemplo do número de ambulâncias, horário de   funcionamento, atendimentos e como os trotes prejudicam o trabalho dos socorristas.

A secretária municipal de Saúde, Denise Mascarenhas, informou que o Samu conta com seis ambulâncias na cidade desde o ano de 2014. Desse total, apenas três estão rodando, sendo que as demais estão em manutenção. Segundo ela, o número de veículos não acompanhou o crescimento populacional .

“Feira de Santana desde que começou com o serviço do Samu, em 2004, tem seis ambulâncias. A população aumenta, os atendimentos de urgência e emergência aumentam. Temos também uma extensa malha viária onde há vários casos que precisam ser atendidos. São várias ações ao mesmo tempo e as ambulâncias não têm condição de parar para ter um pouco da reserva técnica”, afirmou.

Denise Mascarenhas informou que a vida útil de uma ambulância é de aproximadamente cinco anos ou 300 mil quilômetros rodados. Além disso, segundo ela, é preciso decidir sobre a regionalização do Samu e o aumento de recursos.

“Temos hoje seis ambulâncias e uma motolância que agiliza o atendimento e vai na frente para verificar qual o tipo de unidade nós podemos mandar. O recurso que vem par ao Samu é quase o mesmo desde 2004. Aumentou muito pouco e sempre foge ao que o município necessita”, declarou.

A coordenadora do Samu em Feira de Santana, Maiza Macedo, avaliou a coletiva de imprensa como um momento muito importante, principalmente de aproximação da sociedade e divulgação de informações. Ela pontuou que o Samu funciona normalmente 24 horas, através do número 192 e é um dispositivo de treinamento e orientação para população. Maiza também observou que 35% das ligações atendidas são trotes que prejudicam o trabalho do Samu.

“A imprensa tem um papel muito forte e representa um elo entre os meios de prestação de serviço à população. Um momento como esse fortalece e aproxima. A imprensa precisa estar munida das informações corretas para que possa divulgá-las”, completou.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade.
 

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