Feira de Santana

Prefeitura abastece distritos com carros-pipas para amenizar efeitos da seca

Por questões prioritárias o atendimento acontece no distrito de Jaguara, uma parte do distrito de Maria Quitéria, além de Bonfim de Feira e Jaíba.

16/03/2017 às 11h19, Por Rachel Pinto

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Rachel Pinto

Alguns distritos de Feira de Santana estão sendo abastecidos com carros pipas com objetivo de amenizar os efeitos da seca e suprir algumas necessidades da população rural. O secretário de agricultura, Joedilson Freitas, disse que a distribuição de água pela prefeitura é feita durante todo o ano em locais onde não há a rede da Embasa. No entanto, devido à questão da seca, além do atendimento rotineiro, a secretaria está realizando também um atendimento humanitário.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

“Nós já estamos há mais de 180 dias do primeiro decreto que o prefeito fez. Mas, nós renovamos isso por mais 180 dias e então isso está acarretando também uma quantidade maior de pedidos. Por isso, nós estamos também atendendo as pessoas que às vezes tem até a rede da água da Embasa, mas não está chegando água. Estmaos levando água também para essa comunidade. Ou seja, estamos saindo de um atendimento rotineiro para um atendimento humanitário. A água é vida e então nós estamos levando a água o mais rápido possível para as pessoas. Às vezes a demora é em função do quantitativo, porque cada dia que passa a gente percebe qu o quantitativo aumenta em função desse período de estiagem”, afirmou.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

Segundo o secretário, por questões prioritárias o atendimento acontece no distrito de Jaguara, uma parte do distrito de Maria Quitéria, além de Bonfim de Feira e Jaíba. Os caminhões pipas armazenam cerca de 18 mil litros de água e as viagens para levar água dependem da demanda de cada comunidade. Ele informou que o município conta atualmente com 13 veículos para fazer o abastecimento da zona rural. Entre eles estão carros da prefeitura, defesa civil, além de carros locados e um carro do 35º Batalhão de Infantaria (35º BI).

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

“Existe uma demanda e a gente está trabalhando em cima disso. O que a gente pede é que a população rural chegando a sua água utilize essa água basicamente para o consumo humano. Que economize água porque realmente é difícil, o problema é generalizado. Às vezes acontece de estar na Embasa abastecendo, mas Embasa também tem o seu fator limitante de quantitativo de disponibilidade de água. A gente pede especialmente que nesse período o agricultor utilize a água especificamente para o consumo humano”, acrescentou.

Joedilson Freitas observou que a água quando chega às comunidades é armazenada em reservatórios e que algumas vezes ela é compartilhada por mais de uma família.

“Às vezes um tanque abastece duas três, quatro famílias. Essa é a questão do perfil da zona rural. Quem não tem o tanque pega a água do vizinho e satisfaz as suas necessidades básicas. Aí vamos abastecendo e então tem tanques por exemplo, que variam o abastecimento. Pode ocorrer de dois a três meses e tem tanque que a gente abastece de mês em mês”, pontuou.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

O secretário relatou que espera que chova o mais rápido possível na zona rural de Feira de Santana. Ele observou que a situação de escassez de água está muito preocupante principalmente em relação à sobrevivência dos animais. De acordo com ele, a prefeitura está dialogando para implementar algumas ações voltadas para a alimentação animal.

“Tudo isso será resolvido se vier a chover. Mas, a gente tem a consciência que temos que continuar trabalhando porque a gete sabe que a seca é um processo cíclico. Temos que fazer da secretaria de agricultura um aporte para que a gente possa fazer com que a possa melhorar a estrutura da zona rural”, finalizou.

Convênio com a Defesa Civil

Pedro Américo, coordenador da Defesa Civil de Feira de Santana explicou que a o órgão está com um convênio de cooperação através do governo federal para dar um suporte ao abastecimento de água na zona rural . Ele relatou que o convênio é de 100 dias e que já foram feitas aproximadamente mil viagens de carros pipa.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

“A demanda é muito grande e precisa de muito mais. Mas, a gente vai dialogando de acordo com a realidade. Estamos fazendo o abastecimento nos distritos de Maria Quitéria, Jaguara e Bonfim de Feira. A média de viagens é de quatro a cinco viagens por dia. Existem alguns dias que a quantidade de abastecimento é menor. Mas, é de quatro a cinco viagens, podendo fazer três a depender da demanda e da distância da localidade”, concluiu.

Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.

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