Feira de Santana

Mães de alunos reclamam de abandono em obra de escola na Pedra Ferrada

A mãe de um aluno de 11 anos, Milena da Silva Pereira, informou que as crianças estão estudando em um colégio no bairro Asa Branca que não tem capacidade para abrigar a quantidade de alunos.

21/10/2016 às 11h44, Por Kaio Vinícius

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Laiane Cruz

Mães de alunos que estudam na escola municipal Artur Martins da Silva, situada no bairro Pedra Ferrada, protestaram na manhã desta sexta-feira (21), em frente à unidade de ensino, para pedir à prefeitura celeridade na reforma do local, que segundo elas, se arrasta há dois anos e há seis meses foi paralisada.

A moradora do bairro Rosilda Dias Vilarinho diz que as obras na escola foram abandonadas. “Como eles viram que a gente tá fazendo essa manifestação , chegou carro-pipa, trator pra dizer que estão trabalhando. Só que a escola está abandonada e nossas crianças a partir de quatro estão indo em um ônibus que está quebrado, tá sem freio, as crianças ficam na rua quando o carro quebra. Nossos filhos todos os dias estão correndo risco", protestou.

A mãe de um aluno de 11 anos, Milena da Silva Pereira, informou que as crianças estão estudando em um colégio no bairro Asa Branca que não tem capacidade para abrigar a quantidade de alunos. “A escola não tem capacidade para atender às crianças de todos os condomínios, são salas de quatro metros quadrados com 32 alunos, tem banheiros com mau cheiro, portas quebradas, janelas do terceiro andar sem grade com criança pequena estudando, superlotada. Não tem condições. Já vai chegar o final do ano e o colégio ta aí parado”, reclamou Milena da Silva Pereira.

Outra manifestante Lidiane de Jesus Lopes afirmou que foram disponibilizados dois anos para os alunos irem para a escola, porém os veículos quebram com frequência e algumas vezes quase virou.

A chefe de gabinete da secretaria municipal de Educação, Paula Soto, confirmou em entrevista ao Acorda Cidade que o prédio da escola Artur Martins da Silva está passando por um processo de reforma, mas que os alunos estão estudando regularmente em um espaço alugado. Ela disse que o local provisório não fica nas imediações da escola porque a secretaria buscou um local nas imediações, mas não encontrou um que comportasse os alunos.

“A gente disponibiliza aos alunos o transporte para que tenham acesso à escola porque todas as reformas que a gente faz a gente não deixa o alunado sem aula. A gente aluga espaços provisórios, que não são devidamente adequados, mas são para uma situação temporária”, disse a chefe de gabinete.

Ela declarou ainda que não foi identificada nenhuma irregularidade na obra, que está 60% concluída. “Acreditamos que no início do ano letivo de 2017 as aulas já aconteçam no prédio próprio. A gente tem a Secretaria de Desenvolvimento Urbano que faz o acompanhamento, mas também temos um setor de manutenção. Até o momento a gente não tinha nenhuma queixa de irregularidades nessa obra e quanto ao prazo. Ao saber dessa situação pedimos a uma equipe para ir à escola saber o que está acontecendo”, finalizou Paula Soto.

As informações e fotos são do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.

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