Adab realiza II Encontro Estadual de Educação Sanitária

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O município de Ibicuí, na região centro sul, sedia até esta quinta-feira (22) o II Encontro Estadual de Educação Sanitária com Ênfase no Projeto Adab na Escola, tendo como proposta ampliar as atividades de sensibilização da comunidade escolar, do ensino fundamental da rede pública municipal, em relação à Defesa Agropecuária. Participam do evento representantes do Sindicatos dos Produtores Rurais de Ibicuí e Nova Canaã, as Coordenadoras de Educação, professoras que vêm desenvolvendo as atividades do projeto no município, e os servidores da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), vinculada à Secretaria da Agricultura do Estado (Seagri).

“O evento está revestido de grande importância, pois traz as experiências vividas na prática pelas escolas da rede municipal, com alunos da zona rural e da sede, levando aos produtores no campo o que eles aprenderam em sala de aula”, explica o diretor de Defesa Sanitária Animal da Adab, Rui Leal, que representa o diretor-geral Marco Vargas. A coordenadora do programa Maria das Graças Gusmão esclarece que o projeto busca promover mudança comportamental para elevar o padrão zoofitossanitário do estado, melhorando a saúde pública.

O coordenador regional de Itapetinga, Paulo Ferraz, afirma que vai trabalhar para elevar o número de escolas aderida ao projeto nos municípios da sua coordenadoria, ressaltando o empenho da equipe formada por médicos veterinários, agrônomos, auxiliares de fiscalização, além de possuir no quadro uma pedagoga, que vem coordenando as atividades na região. “Estamos totalmente comprometidos com os treinamentos dos professores e visitas às escolas, para transferir os conhecimentos aos alunos”.

O gerente da Adab de Ibicuí, Carlos Augusto, diz que o projeto vem trazendo benefícios à defesa agropecuária do município pela consciência criada nos estudantes sobre as principais pragas/doenças trabalhadas pela Agência, no consumo de alimentos seguros, inspecionados, nos cuidados que o produtor tem que ter na aplicação de agrotóxicos, além do descarte correto das embalagens. Ele ainda citou os depoimentos dos professores, unânimes quanto ao sucesso do projeto no município. “Deveria ser estendido para todas as escolas. O comportamento dos alunos tem melhorado quando executam o projeto em sala de aula, normalmente uma vez na semana ou através de visitas aos produtores no campo, bem como aos laticínios, frigoríficos e aos produtores”.