Feira de Santana

Em greve, trabalhadores da Pirelli fazem protesto na Justiça do Trabalho

A greve dos trabalhadores da Pirelli foi iniciada no dia 19 de junho. Com a mobilização, todos os setores da empresa estão sem funcionar.

01/07/2016 às 12h11, Por Kaio Vinícius

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Laiane Cruz

Há quase 15 dias em greve, cerca de 200 trabalhadores da fábrica de pneus Pirelli, em Feira de Santana, realizaram uma manifestação na manhã desta sexta-feira (1º) para protestar contra a falta de acordo entre os funcionários e a empresa sobre a sua convenção coletiva e o pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR).

Os trabalhadores se concentraram em frente à prefeitura e de lá seguiram para a sede da Justiça do Trabalho. O coordenador da CTB e dirigente do Sindborracha, Florisvaldo Campos, informou que o objetivo deles é chamar a atenção da sociedade para o problema.

“Viemos na Justiça, porque é aqui que estão sendo tomadas as decisões. A Pirelli entrou com um interdito proibitório, dizendo que a gente estava fazendo piquete, proibindo de os trabalhadores entrarem na fábrica, até porque as rotas dos turnos estão indo só com a mão de obra terceirizada e o pessoal de administração. Os trabalhadores que produzem estão ficando em casa, e desde o dia 19 que não se produz um pneu na Pirelli”, afirmou.

Segundo Florisvaldo Campos, houve uma reunião entre o sindicato, a Delegacia Regional do Trabalho (DRT) e a Pirelli, mas nenhuma nova proposta foi feita pela empresa. Diante disso, um novo encontro foi marcado para a última quarta-feira, no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), em Salvador, que também não obteve sucesso. “Por isso foi marcada uma reunião dia 7, oficial, em Salvador, no TRT, para tentar acabar com o impasse”, informou.

A greve dos trabalhadores da Pirelli foi iniciada no dia 19 de junho. Com a mobilização, todos os setores da empresa estão sem funcionar. Os trabalhadores pedem a reposição salarial referente ao mês de junho e renegociação dos valores da Participação nos Lucros e Resultados (PLR). “O trabalhador não vai abrir mão até que ela (Pirelli) traga uma proposta digna, a gente discuta, e se tiver avanço levar para o trabalhador, mas até agora ela se mantém irredutível”, completou o dirigente do Sindborracha.

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Com fotos e informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.
 

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