Educação

Escola de Feira de Santana desenvolve ações para a Semana Mundial do Brincar

Em Feira de Santana, algumas escolas aderem à iniciativa e realizam diversas atividades em espaços públicos da cidade, promovendo brincadeiras e atividades lúdicas.

27/05/2016 às 16h07, Por Rachel Pinto

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Rachel Pinto

A importância do brincar para o desenvolvimento e construção de uma infância digna é o objetivo da Semana Mundial do Brincar, que acontece de 24 a 30 de maio em diversos países e também em várias cidades do Brasil. Em Feira de Santana, algumas escolas aderem à iniciativa e realizam diversas atividades em espaços públicos da cidade promovendo brincadeiras e atividades lúdicas.

A partir dessa perspectiva, nesta sexta-feira (27), a Escola João Paulo I realizou na Praça da Kalilândia um dia voltado para muitas brincadeiras e diversão. Cerca de 510 crianças, de 2 a 7 anos estiveram envolvidas e a programação teve direito a trenzinho, partida de futebol, pula-pula, brincadeiras de casinha, esconde-esconde, picula, cabo de guerra, garrafão e barra-manteiga.

Judinara Braz, diretora pedagógica da escola, disse que além da programação na praça, a celebração da Semana Mundial do Brincar também acontece na unidade escolar envolvendo os alunos de 7 a 10 anos. Ela destacou que esta sexta-feira é marcada como uma possibilidade de regaste das brincadeiras novas e antigas para que possam ser realizadas nas escolas, nas casas e nos quintais.

“O objetivo deste dia é que haja uma rememorização e convivência com experiência, para o resgate das brincadeiras novas e antigas”, disse.

Segundo a diretora pedagógica, a criança nasceu para brincar. Ela defende que a tecnologia e equipamentos como tablets e smatsphones também são importantes no que diz respeito às brincadeiras, mas eles merecem atenção em relação ao fator tempo.

“O smartphone é tão importante quanto o brincar de corda. O problema está na quantidade do tempo. A criança nasceu para brincar e se não lhe oferecem outras brincadeiras mais tradicionais, só lhe resta mesmo o smartphone . A quantidade de tempo que é prejudicial e o não acesso as brincadeiras. Acaba-se tendo uma visão culpando apenas a tecnologia, mas ela é bem-vinda. O maior problema das escolas, dos condomínios, das famílias, é tirar da criança o acesso às brincadeiras mais tradicionais. O problema no meu ponto de vista não está na tecnologia, está na falta dos brinquedos e nas brincadeiras”, completou.

A estudante Geovana Araújo, de 6 anos, estava muito feliz com todas as brincadeiras que teve a oportunidade de participar . Ela, que nunca tinha ido à Praça da Kalilândia, contou que achou tudo um máximo. Além da beleza da praça, Geovana disse que achou muito legal brincar de corda e principalmente brincar de barra-manteiga. Segundo ela, barra-manteiga foi a brincadeira melhor de todas.

“Achei tudo muito legal porque a gente se divertiu bastante. Eu não conhecia a praça e vim pela primeira vez. Foi muito legal pular corda e barra-manteiga, que é uma brincadeira que eu não conhecia”, disse animada.

Assim como Geovana, Gabriel Souza Soares de 6 anos, estava radiante com tantas brincadeiras. Ele afirmou que gostou bastante das atividades e da interação com os colegas e pôde brincar muito de bola, também de barra-manteiga e jacaré.

“Achei muito bom. Joguei muita bola, brinquei de jacaré e a barra-manteiga com os meus colegas”, completou.

Barra-manteiga, sucesso entre a criançada

Entre as brincadeiras tradicionais, a brincadeira de barra-manteiga foi uma das que mais chamou a atenção dos alunos e eles relataram que gostaram bastante. A maioria não conhecia e descobrir essa novidade foi uma verdadeira aventura.

Segundo alguns pedagogos, a brincadeira estimula o espírito de competição, valoriza o trabalho em equipe e além de tudo é muito divertida.

A brincadeira exige no mínimo 4 pessoas, em um espaço amplo, que as crianças possam correr e que não ofereça riscos e é dividida em três campos: 1, 2 e 3. Os participantes combinam o espaço de cada um e os grupos ficam de frente uns para os outros. A palma de uma das mãos de cada participante deve estar virada para cima.

Os jogadores são divididos em 2 grupos. Um grupo fica no campo 1, outro no campo 2. O campo 3 é o espaço por onde correm as duas equipes.


 

Fotos: Rachel Pinto/Acorda Cidade

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