Reunião

Representantes de segmentos envolvidos na Micareta 2016 avaliam a festa

O secretário considerou que a PM realizou um trabalho de excelência durante a festa e para ele, o comandante geral está sempre atento a todas as questões que precisam ser ajustadas e para evitar que situações desagradáveis possam acontecer.

20/05/2016 às 16h51, Por Rachel Pinto

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Rachel Pinto

Aconteceu nesta sexta-feira (20), no auditório da Secretaria Municipal de Saúde de Feira de Santana uma reunião de avaliação da Micareta 2016. Representantes de secretarias e segmentos envolvidos na festa avaliaram diversos aspectos, entre eles a organização, estrutura e oficialização da quarta-feira.

O secretário de cultura, esporte e lazer, Rafael Cordeiro disse que a reunião de avaliação, além de discutir a realização da festa em 2016, foi também uma reunião para planejar futuras micaretas. De acordo com ele, foi um momento produtivo, trouxe muitas ideias e pontos de convergência. Rafael destacou também que um dos pontos de discussão foi sobre a quarta-feira de Micareta.

“Versamos muito sobre a quarta-feira. Ela permanece como um dia extra-oficial e em termos práticos, com muito menos equipamentos sonoros , ou seja, trios elétricos não serão permitidos. Isto foi uma questão unânime no conselho e permanecem as tradições como o Bloco Zero Hora e algumas entidades que desejarem desfilar com fanfarras, ou algo mais assemelhado ao evento Esquenta Micareta que acontece na Rua São Domingos”, afirmou.

Rafael Cordeiro pontuou também que em relação ao cumprimento dos horários das atrações no circuito a secretaria contou com o apoio da Polícia Militar. Segundo ele, manter o controle dos horários é algo difícil e sempre vão ocorrer alguns atrasos corriqueiros.

O secretário considerou que a PM realizou um trabalho de excelência durante a festa e para ele, o comandante geral está sempre atento a todas as questões que precisam ser ajustadas e para evitar que situações desagradáveis possam acontecer.

Sobre a grade de atrações, segundo o secretário, um desejo da prefeitura é intercalar o desfile dos trios elétricos com a apresentação dos blocos afros e fanfarras. Além disso, ele disse que há o interesse também de resgatar o espaço dos idosos na Praça da Kalilândia e o estilo da Micareta de rua, com marchinhas, fanfarras e a participação das famílias.

Naron Vasconcelos, diretor do Departamento de eventos da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer também comentou sobre o debate de oficialização da quarta-feira de Micareta. Ele observou que a festa tem crescido muito durante este dia e é preciso o governo decidir se vai oficializar ou não e para que seja organizada toda uma estrutura em volta disso.

“A minha ideia é a seguinte: ou o governo oficializa a quarta-feira, ou não tem quarta-feira. É uma irresponsabilidade acontecer a quarta-feira do jeito que está acontecendo e assim o governo fica vulnerável a acontecer qualquer tipo de incidente que venha ofuscar brilho da festa que começa na quinta-feira. Na quarta-feira nós não estamos ainda com a casa preparada para esse processo a nível de estrutura física, segurança e tudo mais. Não tem como a quarta-feira continuar da forma que está. Ou o governo oficializa e assume a responsabilidade de fazê-la com toda a estrutura necessária para que a festa transcorra normalmente, ou realmente evite que outras atrações adentrem ao circuito, tão somente o Bloco Zero Hora”, concluiu.

Na opinião de Marcelo Alexandrino, empresário e presidente da Associação Comercial de Feira de Santana (Acefs) a Micareta precisa ser repensada e reestruturada de forma que dê mais atenção ao comércio.

“Precisamos repensar a Micareta. Ela é uma festa grande, uma festa bonita e uma festa popular, mas precisa reestruturar a própria forma do circuito. Devemos pensar praças de alimentação, como a que houve este ano com a parceria entre a prefeitura e a iniciativa privada. As barracas de alimentação deveriam ser tiradas do meio circuito e estruturadas de forma menor e mais organizada. Precisamos de uma porção de coisas para que nós possamos repensar a festa. Muita gente sai da cidade, a maioria dos restaurantes fecha por falta de público, precisamos repensar um pouco atrair esse público e o comércio precisa está mais inserido neste processo", finalizou.

Com informações e fotos do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.

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