Representante de famílias retiradas do Solar da Princesa diz que falta sensibilidade do secretário de habitação

^{Acorda Cidade}

Paulo de Tarso, representante das famílias que desocuparam o Residencial Solar da Princesa, em Feira de Santana, na última terça-feira (19), disse em entrevista ao Acorda Cidade que é necessário um canal de diálogo com o secretário de habitação, Sandro Ricardo, para que ele compreenda as especificidades dos moradores. De acordo com ele, as pessoas encontram-se no perfil mais crítico, falta sensibilidade do secretário e a aplicação de um olhar social.

“Eu não entendo aonde é que estão as assistentes sociais da Prefeitura de Feira de Santana neste momento. São famílias que tiveram os seus imóveis invadidos pela polícia e crianças que foram expostas a uma invasão policial”, destacou.

Sobre a decisão das famílias ocuparem as ruas de Feira de Santana, Paulo de Tarso explicou que esta é uma opção dos moradores. “Aqui não tem líder, não tem chefe e a gente faz nossas assembleias. As pessoas são livres e têm a liberdade de decidirem. Esta foi a proposta foi mais amena que surgiu diante do desfecho dado aqui”, disse.

Segundo Paulo de Tarso, cerca de 700 famílias deixaram o Solar da Princesa na ação de reintegração de posse.

Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.

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