Bahia

Empresários se reúnem para criar uma central das centrais de negócios no estado

Segundo o idealizador do movimento, o presidente do Sindicato dos Supermercados da Bahia (SINDSUPER) e da Mix Bahia, Josué Teles, o objetivo do encontro é fomentar esta proposta que pode transformar pequenos varejistas de qualquer área em grandes compradores, além de implementar um modelo de negócios único.

31/01/2016 às 10h06, Por Maylla Nunes

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Mais de uma centena de empresários, de vários segmentos da economia do estado, participaram em Salvador, do I Encontro de Diretores de Centrais de Negócios, para analisar a proposta de se criar a central de todas as centrais de negócios. Segundo o idealizador do movimento, o presidente do Sindicato dos Supermercados da Bahia (SINDSUPER) e da Mix Bahia, Josué Teles, o objetivo do encontro é fomentar esta proposta que pode transformar pequenos varejistas de qualquer área em grandes compradores, além de implementar um modelo de negócios único. Este molde permite a todos, o acesso a conhecimentos diversos, consultoria empresarial, jurídica, de comunicação e forte networking, entre outras possibilidades.

“Estas pessoas que estão aqui já representam algumas centrais. Queremos agora uma operação mais ampla, que saia do aspecto apenas da central de compras. O modelo de negócios que queremos é como o de uma franquia, que contempla todos os aspectos da vida de uma empresa, como formação de time vencedor, padrão operacional de lojas, marketing, logística, além da gestão de recursos e compras”, disse ele. Atualmente, apenas o Rio Grande do Sul possui uma central das centrais, e há um projeto semelhante em andamento no Ceará. A Bahia possui mais de 20 centrais, a maioria no setor de alimentos.

Segundo Josué Teles, a Mix Bahia, uma central criada há oito anos e que reúne 35 lojas de pequeno e médio porte, com 1.600 funcionários, gera hoje um faturamento anual de R$450 milhões. “Atuamos em Salvador, Camaçari, Dias D´Ávila e São Sebastião do Passé”, enumera. Ele lembra que este modelo de negócio é a grande oportunidade para os pequenos empresários. “Ganha-se conhecimentos em diversas áreas, seja na relação com fornecedores, com consultoria empresarial, ou no poder de barganha ao fazer acordos. Em nossa central tivemos um aumento de rentabilidade em torno de 12% nas lojas e alguns empresários dobraram o faturamento” revela.

A Rede Quero Bahia, que reúne empresários de eletrodomésticos, possui também oito anos de fundação, e tem hoje 23 associados e 53 lojas trabalhando de forma conjunta. Atuando na região de Feira de Santana, a associação conseguiu crescer em torno de 30%. “Queremos chegar em 2017 com 60 lojas. Encontro como este é importante para discutirmos avanços, compartilhar ideias, tratar questões pontuais como taxa de cartão de crédito, além de adquirir mais conhecimento”, pontua o diretor de Negócios da Rede Quero Bahia, pontua Isaac Caldas.

Palestras

O 1º Encontro de Diretores de Centrais de Negócios contou com palestras que abordaram a importância de se trabalhar com o associativismo entre as corporações. De acordo com o Consultor Empresarial, Rogério Machado, um dos benefícios é possuir uma equipe capacitada, que também faz parte das decisões das corporações. “Devemos ter pessoas imbuídas no mesmo pensamento, de muita entrega e de muita vaidade deixada de lado. É saber ouvir e decidir em conjunto” aconselha. Teve também a palestra do Presidente da ABASE, João Claudio Nunes, que falou da sua experiência em associativismo à frente da REDEMIX, além da história da empresa desde a sua fundação.

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