Brasil

'Era rapidinho', diz pai que confessou ter estuprado 5 filhas no Amapá

As vítimas têm entre 5 e 14 anos e moravam com o pai, Raimundo de Almeida, há cerca de três anos

28/11/2015 às 10h37, Por Andrea Trindade

Compartilhe essa notícia

Acorda Cidade

Um agricultor foi preso na quinta-feira (26) acusado de estuprar cinco filhas, em uma propriedade rural de Oiapoque, a 590 km de Macapá, no Amapá. As vítimas têm entre 5 e 14 anos e moravam com o pai, Raimundo de Almeida, 49 anos, desde que ele se separou da mãe da meninas, há três anos.

Segundo o delegado da Polícia Civil, Charles Correa, responsável pela prisão e resgate das crianças, inicialmente Raimundo confessou o estupro de apenas duas filhas. No entanto, exames comprovaram o abuso em todas meninas. “Era rapidinho, não fazia nada não, era rapidinho”, confessou o agricultor à Rede Amazônica no Amapá.

O acusado está preso na delegacia de Oiapoque e as crianças foram levadas de volta para a mãe, que pertence à etnia indígena Karipuna. Elas ainda estão sendo acompanhadas pelo Conselho Tutelar e pela Fundação Nacional do Índio (Funai).

“O representante da Funai apresentou a mãe da vítima e trouxe uma das filhas abusadas, que tem 12 anos. Fizemos o exame de conjunção carnal que atestou o abuso, tanto o rompimento do hímen, quanto fissuras anais. Após isso investigamos os demais abusos”, contou o delegado Correa.

Na propriedade de Raimundo, onde aconteciam os abusos, foram encontradas também evidências de trabalho escravo, o qual as crianças eram submetidas. “As meninas aparentam bastante traumas com a situação. Estão bem acuadas, chorosas e a psicóloga acompanhou a operação toda”, detalhou o delegado. Raimundo ainda responderá por porte ilegal de arma.

Foto: Divulgação/Polícia Civil

Ainda segundo o delegado, há a suspeita de que o pai tenha dado medicamento abortivo a uma das filhas. “Após perceber que ela [a filha de 14 anos] apresentava sinais de gravidez, como vômito, enjoos, o pai deu para ela supostamente um remédio que seria para verme, mas a gente tem desconfiança que seja um remédio abortivo”, detalhou.

Fonte:Correio

Compartilhe essa notícia

Categorias

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Mais Notícias

image

Rádio acorda cidade