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Abastecimento com água do Rio Doce é retomado em Governador Valadares e Colatina

De acordo com Occhi, como a chuva pode revolver a lama que está acumulada e comprometer a qualidade da água, o monitoramento é feito em vários pontos de captação e em vários momentos do dia.

25/11/2015 às 16h21, Por Kaio Vinícius

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Agência Brasil – O ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi, disse hoje (25) que os municípios de Governador Valadares, em Minas Gerais, e Colatina, no Espírito Santo, já estão captando e tratando a água do Rio Doce para garantir o abastecimento à população.

Segundo Occhi, apesar de ainda haver muita lama, os laudos indicam que a água está apropriada para consumo humano. “Quero passar essa segurança. Ninguém seria irresponsável de autorizar [a distribuição da água] se nela houvesse algum risco para a sociedade”, disse o ministro.

De acordo com Occhi, como a chuva pode revolver a lama que está acumulada e comprometer a qualidade da água, o monitoramento é feito em vários pontos de captação e em vários momentos do dia.

Ele informou que, em Governador Valadares, a cada dois ou três dias, a captação é interrompida para limpar a lama da estação de tratamento. Segundo o ministro, a mineradora Samarco executará no município um projeto para captar água do Rio Suaçuí Grande, que deságua no Rio Doce.

No dia 5 de novembro, cerca de 62 milhões de metros cúbicos de lama com rejeitos de minério vazou do rompimento de uma barragem da mineradora Samarco no município de Mariana, em Minas Gerais. A lama que escorre pelo Rio Doce atingiu o mar no domingo (22).

Occhi informou que 15 cidades em Minas Gerais e três no Espírito Santo foram atingidas, em geral cidades pequenas, de até 4 mil habitantes. As maiores são Governador Valadares, que tem 290 mil habitantes, e Colatina, com 120 mil. O ministro disse ainda que 250 homens do Exército estão nas duas cidades para dar segurança e apoio na distribuição emergencial da água, até que se regularize a situação.

A mineradora Samarco, com apoio dos estados e prefeituras, fará um levantamento dos trabalhadores que tiravam seu sustento do Rio Doce para, segundo Occhi, fazer o ressarcimento mensal para as famílias. O valor a ser pago ainda será definido, mas o ministro diz que, para os atingidas em Mariana, a mineradora pagará um salário mínimo mais 20% para cada membro da família.

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