Feira de Santana
Coordenadora da 3ª Ciretran diz que exames práticos para 1ª CNH são bem avaliados
A coordenadora Alba Valéria Sodré Coelho considera pequeno o volume de reclamações, que diz serem improcedentes.
06/10/2015 às 10h42, Por Rachel Pinto
Naiara Moura
A avaliação dos exames práticos para a primeira habilitação, realizados pela 3ª Circunscrição Regional de Trânsito (3ª Ciretran) em Feira de Santana, tem sido feita de forma coerente, segundo a coordenadora do órgão, Alba Valéria Sodré Coelho. Ela considera pequeno o volume de reclamações, que diz serem improcedentes.
“Considerando o número de candidatos, eu entendo não ser um número grande de reclamação. Porém essas reclamações são improcedentes, porque o examinador é o profissional autorizado pelo Departamento Estadual do Trânsito da Bahia para avaliar”, observou.
De acordo com Alba Valéria, diversos fatores podem contribuir para os candidatos não serem considerados aptos. “A qualificação das aulas e o comprometimento dos alunos que não se dedicam realmente para fazer essa prova, por exemplo. O que eu tenho observado é um índice de aproveitamento baixíssimo, pois os candidatos, às vezes, vão para serem avaliados sem preparação devida para realmente conduzir um veículo”, afirma.
“A avaliação que eu tenho presenciado quando ocorre a reprovação são de fatores básicos, obrigatórios e eliminatórios como viseira do capacete levantada, não colocar cinto ao iniciar a prova e sair com o veículo com o freio de mão puxado. São erros primários. Então eu entendo que a culpa não é dos examinadores”, observa a coordenadora.
Para a delegada do Sindicato das Autoescolas na Bahia e representante dessas empresas em Feira de Santana, Kely Mota, a estrutura do sistema do Detran dificulta o processo de avaliação dos alunos. “O índice de reprovação é considerável por causa da falta de vagas no sistema para que a gente possa fazer a marcação da prova de imediato, quando o candidato conclui a carga horária”, disse.
“Hoje demora uns 60 dias, e o candidato perde o que foi aprendido, porque eles não são habilitados para exercer o que foi passado pra eles. Então se você não pratica, você acaba esquecendo”, destacou.
A representante das autoescolas acredita que a marcação da prova prática deveria demorar no máximo quatro dias. “Porque é o tempo necessário pra que o órgão absorva que as aulas foram ministradas. E no sistema não deveria ter restrição de vagas porque, se o laudo é emitido, tem que ter qualitativo de profissionais pra que eles examinem o pessoal”, completa.
Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade
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