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Grupo faz proposta para dívidas e reabertura do Hospital Espanhol, diz TRT

Informação foi divulgada nesta sexta, pelo Tribunal Regional do Trabalho. Cerca de 700 audiências com ex-trabalhadores devem ser realizadas.

26/09/2015 às 18h10, Por Kaio Vinícius

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O Grupo Promédica apresentou uma proposta de investimento para o antigo Hospital Espanhol que engloba o passivo trabalhista, débitos bancários e comerciais, além de reabrir o estabelecimento. Essas informações, prestadas por representantes da Real Sociedade Espanhola na manhã de sexta-feira, em audiência do Juízo de Conciliação de 2ª Instância do TRT5 (JC2), deverão deflagrar, por parte do próprio JC2 e da Central de Execução e Expropriação (CEE) do Tribunal, um esforço concentrado para realizar cerca de 700 audiências a fim de conciliar processos de ex-trabalhadores da casa de saúde.

De acordo com o tribunal, na audiência de sexta-feira, conduzida pela conciliadora do TRT5, desembargadora Vânia Chaves, pelo auxiliar do JC2, juiz José Arnaldo de Oliveira, e pela coordenadora da CEE, juíza Ana Paola Santos Diniz, os representantes da Real Sociedade explicaram que o Conselho de Administração da entidade aprovou à unanimidade a venda do hospital. Os magistrados solicitaram, então, que a Ata de Aprovação seja entregue ao Juízo de Conciliação no prazo de 10 dias e que a Promédica seja habilitada como parte envolvida nas negociações.

Ficou definida também uma nova audiência, no dia 27 de novembro, às 9 horas, na sede do TRT5 em Nazaré, quando será decidido o resultado final para o acordo global já existente entre o Espanhol e seus credores trabalhistas. Na oportunidade deverá ser composta uma escala de pagamento a partir dos recursos obtidos com a venda do estabelecimento. Até lá, o Hospital não realizará pagamentos fora da ordem já estabelecida, e o TRT5 não deve designar novas penhoras ou bloqueios nem programar leilões de seus bens.

O juiz Arnaldo de Oliveira explicou que as audiências com os credores serão iniciadas ainda no início de outubro, com convocação ampla no site do TRT5 (www.trt5.jus.br ). Segundo o magistrado, as partes não são obrigadas a aderir, mas o procedimento agiliza a solução dos processos participantes. Para consecução dos acordos, deverão integrar o esforço concentrado todos os magistrados do Juízo de Conciliação – inclusive a desembargadora Vânia Chaves – e da Central de Execução. Os juízes presentes na audiência desta sexta solicitaram que os credores e seus advogados, que lotaram o auditório do Pleno, onde houve a reunião, contribuam com os trabalhos verificando se seus processos foram devidamente incluídos ou comunicando algum fato novo que por ventura observem.

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