Finais de semana

Acidentes de trânsito e vítimas de tiros aumentam demanda no HGCA

De acordo com Pitangueira, foram 51 pessoas internadas em decorrência de acidentes de trânsito e 13 vítimas de tiros e armas brancas, durante este fim de semana.

22/06/2015 às 11h15, Por Maylla Nunes

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Daniela Cardoso e Ney Silva 

Os acidentes de carros e motos e a violência generalizada entre pessoas em Feira de Santana e cidades da microrregião estão contribuindo para o crescimento dos atendimentos no pronto-socorro do Hospital geral Clériston Andrade nos finais de semana. O fato está preocupando o diretor da unidade, José Carlos Pitangueira, e causando certo nível de estresse nas equipes de plantão, composta por médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, entre outros profissionais.

De acordo com Pitangueira, foram 51 pessoas internadas em decorrência de acidentes de trânsito e 13 vítimas de tiros e armas brancas, durante este fim de semana (sábado e domingo).

“É interessante que nesta segunda-feira de São João amanhecemos com o hospital com um número considerável de pessoas internadas. Chega a ser alarmante ter tanta gente atingida por tiros ou por lesões causadas por facas em um período de festa”, afirmou José Carlos Pitangueira. Na opinião dele, quem vai a uma festa armado é porque tem interesse em criar algum problema ou procurar briga.

Em uma única festa, segundo Pitangueira, cinco pessoas foram baleadas de uma vez. Ele afirma que isso é uma vergonha e faz um apelo. “Pessoal, por favor, deixem a arma em casa. Vocês vão brincar, vão beber e ainda armados”, lamentou Pitangueira.

O diretor também fez um apelo para que as pessoas se conscientizem de que devem conduzir veículos de forma responsável. “40% dos atendimentos dos finais de semana são provocados por acidentes de moto, pois as pessoas não usam capacete e nenhuma outra proteção. Além disso, conduzem esses veículos de sandálias e é comum as vítimas chegarem com fraturas principalmente nas pernas”, informou Pitangueira.

A situação também é preocupante a nível estadual. O secretário estadual de Saúde Fábio Vilas-Boas informou, em entrevista ao Jornal A Tarde, que os números de acidentes com motos e carros são assustadores. “Todas as segundas-feiras os hospitais estaduais fazem uma média de 300 atendimentos a pessoas acidentadas. Daí, a necessidade de se conscientizar a sociedade e de se taxar a indústria automotiva”.
 

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