Feira de Santana

Manifestação termina em confronto entre sindicalistas e comerciantes

O comerciante Matheus Mascarenhas, mais conhecido como Galego do Cuzcuz, afirmou que a imposição dos manifestantes para que ele fechasse as portas do comércio terminou em agressão.

29/05/2015 às 16h16, Por Kaio Vinícius

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Laiane Cruz

A manifestação dos trabalhadores, de Feira de Santana, contra o Projeto de Lei 4330 (Lei da Terceirização), provocou tumulto no centro comercial de Feira de Santana. O protesto, que deveria ser pacífico, teve confronto entre sindicalistas e alguns comerciantes que não queriam baixar as portas durante a mobilização, mas foram obrigados pelos manifestantes. A Polícia Militar precisou interferir para evitar que a confusão se prolongasse.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Delcio Mendes, ele esperava mais participação dos lojistas na paralisação dos trabalhadores e se mostrou insatisfeito com os comerciantes que se recusaram a fechar os estabelecimentos.

“A avaliação é de ter mais participação dos comerciários. Mas no resultado total tivemos êxito. Aqueles que se recusaram (a fechar as portas) é porque estavam querendo criar um problema”, disse.

O comerciante Matheus Mascarenhas, mais conhecido como Galego do Cuzcuz, afirmou que a imposição dos manifestantes para que ele fechasse as portas do comércio terminou em agressão.

“Eles quebraram a porta do meu estabelecimento. Eu solicitei a Polícia Militar, que disse que eu teria que dar uma queixa. Eles vieram e baixaram minha porta, eu me neguei. Baixaram à força e quebrou”, relatou, acrescentando que esta foi a primeira vez que aconteceu um fato dessa natureza no estabelecimento dele. “Estou surpreso, não esperava a agressividade deles”, afirmou.

O professor Germano Barreto, diretor da APLB, sindicato dos professores, acredita que a mobilização depende do apoio dos lojistas. “O comerciante tem que entender que ele faz parte desse processo. Não é só olhar o lucro acima de qualquer coisa.”

As informações são do repórter Paulo José do Acorda Cidade.
 

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